Negócios

Ministro pede investigação sobre controle da TIM pela Vivendi

Como a empresa é considerada um ativo estratégico, as regras italianas determinam que o governo deve ser notificado de qualquer alteração no controle

Vivendi: a Vivendi é a principal investidora da TIM, com 24% das ações (Charles Platiau/Reuters)

Vivendi: a Vivendi é a principal investidora da TIM, com 24% das ações (Charles Platiau/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 2 de agosto de 2017 às 17h11.

Roma - O ministro da Indústria da Itália quer que o governo analise se o grupo francês Vivendi informou devidamente o gabinete do primeiro-ministro de que está exercendo o controle de fato sobre a Telecom Italia (TIM).

Como a empresa de telefonia é considerada um ativo nacional estratégico, as regras italianas determinam que o governo deve ser notificado de qualquer alteração no controle ou propriedade dentro de 10 dias após sua ocorrência.

Uma declaração publicada no site do governo disse que o ministro da Indústria, Carlo Calenda, queria que o governo verificasse se a Vivendi tinha respeitado essas regras.

A Vivendi é a principal investidora da TIM, com 24 por cento das ações, e recentemente apertou seu controle sobre o grupo italiano, nomeando dois terços do conselho e desempenhando um papel fundamental na partida do presidente-executivo, Flavio Cattaneo, no mês passado.

Uma fonte próxima ao assunto disse que a Vivendi poderia arriscar receber uma multa se fosse definido que não informou o governo em tempo hábil. Roma pode vetar a aquisição de participações na TIM ou mudanças no controle da empresa, mas somente quando o comprador vem de fora da União Europeia.

A Vivendi não estava imediatamente disponível para comentar.

Acompanhe tudo sobre:ItáliaTelecom ItaliaTIMVivendi

Mais de Negócios

A empresa desse casal vai faturar US$ 1 bilhão por causa dessa 'regra dos 30 minutos'

Este negócio começou como uma lojinha em São Paulo. Hoje, fatura R$ 1,2 bi com materiais elétricos

Ele pegou o maior empréstimo que podia e comprou um iate. Hoje, fatura US$ 3 mi e não tem uma dívida

Homem de 49 anos limpava carpetes, estacionava carros e vivia com US$ 3 – hoje é um CEO bilionário