Centro de distribuição dos Correios: apenas 227 franquias da empresa tiveram os processos de licitação completamente concluídos
Da Redação
Publicado em 3 de janeiro de 2011 às 18h27.
O novo presidente dos Correios, Wagner Pinheiro, foi empossado no início da noite de hoje já anunciando mudanças na estatal. Uma delas é a alteração no estatuto da empresa, que vai mudar a presidência do Conselho de Administração da empresa, que hoje está a cargo do próprio presidente da estatal e que passará a ser indicação do ministro das Comunicações. Segundo ele, essa alteração fará com que a empresa fique mais transparente perante a opinião pública.
Outra alteração é que haverá um assento no Conselho de Administração dos Correios destinado aos funcionários da empresa. Essa mudança é consequência da Lei 12.353 de 28 de dezembro de 2010, que fixou essa obrigação para todas as empresas públicas e sociedades de economia mista em que a União detenha a maioria do capital social com direito a voto.
Segundo o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, por uma determinação da presidente Dilma Rousseff, ele próprio será o presidente do Conselho de Administração dos Correios. "A presidente Dilma disse que o ministro deve indicar o ministro", brincou.
Sobre a determinação para que os funcionários tenham representatividade no conselho, Bernardo destacou que é "um avanço importante no sentido de democratizar o acesso às informações das empresas por parte dos trabalhadores".
Concurso público
Segundo o ministro, a realização de concurso público para o preenchimento de mais de 10 mil vagas na estatal deverá ser a primeira tarefa da nova diretoria executiva dos Correios. Ele destacou também a necessidade de se fazer licitações de empresas de transporte aéreo e finalizar o processo de licitação das franquias postais.
"O governo vai acompanhar de perto (os Correios) porque é importante saber que o governo vai dar peso à diretoria", disse Bernardo. O ministro cita o exemplo da indicação de Wagner Pinheiro para a presidência, que segundo ele, recebeu a "bênção" de Dilma na Granja do Torto.