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Mineradora Rio Tinto rejeita oferta de fusão da Glencore

Aquisição criaria uma gigante de mineração e comercialização de 160 bilhões de dólares

Rio Tinto: Glencore havia entrado em contato sobre uma potencial fusão em julho (Wikipedia/Reprodução)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de outubro de 2014 às 09h01.

Melbourne - A mineradora Rio Tinto rejeitou em agosto uma abordagem de aquisição da rival de menor porte Glencore , que criaria uma gigante de mineração e comercialização de 160 bilhões de dólares, justo quando o preço de seu produto mais lucrativo, o minério de ferro, caiu rumo a uma mínima em cinco anos.

A mineradora afirmou nesta terça-feira que a Glencore havia entrado em contato sobre uma potencial fusão em julho, acrescentando que rejeitou a oferta em agosto e que não houve mais contato entre as companhias sobre um acordo. Uma fusão teria criado a maior mineradora do mundo, superando a BHP Billiton.

"O Conselho da Rio Tinto, após consultas com seus conselheiros jurídicos e financeiros, concluiu por unanimidade que uma combinação não atendia aos melhores interesses dos acionistas da Rio Tinto", disse a companhia em comunicado à bolsa de valores da Austrália.

A Rio Tinto revelou a abordagem após a Bloomberg relatar que a Glencore havia conversado com o maior acionista da Rio Tinto, a estatal chinesa Aluminum Corp of China (Chinalco), para mensurar seu interesse num acordo.

A notícia, que citou pessoas familiarizadas com a situação, afirma que as conversas com a Chinalco aconteceram nas últimas semanas e que a Glencore também estava sondando outros acionistas da Rio Tinto, estudando obstáculos financeiros e regulatórios enquanto ponderava os próximos passos.

A Glencore, que no ano passado comprou a rival Xstrata na maior aquisição da história do setor, vem falando abertamente sobre querer uma fusão com a Rio Tinto, cobiçando seu minério de ferro de baixo custo e alta qualidade, disseram banqueiros.

O minério de ferro preencheria uma lacuna no leque de commodities da Glencore, que já tem posições fortes em cobre, níquel, zinco e carvão.

Acionistas da Rio Tinto disseram que como a maior parte do mercado vê a companhia subvalorizada em ao menos 30 por cento, a Glencore teria que partir para uma aquisição hostil com qualquer oferta que se encaixe com seus próprios obstáculos de retorno.

"Não acho que a Glencore faria uma oferta hostil para tentar assumir a Rio. Seria uma mordida grande", disse o diretor-gerente da Argo Investments, Jason Beddor, sexta maior detentora de ações australianas da Rio Tinto.

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Melbourne - A mineradora Rio Tinto rejeitou em agosto uma abordagem de aquisição da rival de menor porte Glencore , que criaria uma gigante de mineração e comercialização de 160 bilhões de dólares, justo quando o preço de seu produto mais lucrativo, o minério de ferro, caiu rumo a uma mínima em cinco anos.

A mineradora afirmou nesta terça-feira que a Glencore havia entrado em contato sobre uma potencial fusão em julho, acrescentando que rejeitou a oferta em agosto e que não houve mais contato entre as companhias sobre um acordo. Uma fusão teria criado a maior mineradora do mundo, superando a BHP Billiton.

"O Conselho da Rio Tinto, após consultas com seus conselheiros jurídicos e financeiros, concluiu por unanimidade que uma combinação não atendia aos melhores interesses dos acionistas da Rio Tinto", disse a companhia em comunicado à bolsa de valores da Austrália.

A Rio Tinto revelou a abordagem após a Bloomberg relatar que a Glencore havia conversado com o maior acionista da Rio Tinto, a estatal chinesa Aluminum Corp of China (Chinalco), para mensurar seu interesse num acordo.

A notícia, que citou pessoas familiarizadas com a situação, afirma que as conversas com a Chinalco aconteceram nas últimas semanas e que a Glencore também estava sondando outros acionistas da Rio Tinto, estudando obstáculos financeiros e regulatórios enquanto ponderava os próximos passos.

A Glencore, que no ano passado comprou a rival Xstrata na maior aquisição da história do setor, vem falando abertamente sobre querer uma fusão com a Rio Tinto, cobiçando seu minério de ferro de baixo custo e alta qualidade, disseram banqueiros.

O minério de ferro preencheria uma lacuna no leque de commodities da Glencore, que já tem posições fortes em cobre, níquel, zinco e carvão.

Acionistas da Rio Tinto disseram que como a maior parte do mercado vê a companhia subvalorizada em ao menos 30 por cento, a Glencore teria que partir para uma aquisição hostil com qualquer oferta que se encaixe com seus próprios obstáculos de retorno.

"Não acho que a Glencore faria uma oferta hostil para tentar assumir a Rio. Seria uma mordida grande", disse o diretor-gerente da Argo Investments, Jason Beddor, sexta maior detentora de ações australianas da Rio Tinto.

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