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Mineradora Lonmin rejeita oferta da Xstrata por controle

Sob a proposta, a Xstrata, que é dona de cerca de 25 por cento da Lonmin, ficaria com pelo menos 70 por cento da companhia e alteraria seus principais executivos

A Lonmin, terceira maior mineradora de platina do mundo, disse que ainda não teve resposta se a Xstrata apoiaria a emissão sem as mudanças na administração (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de novembro de 2012 às 07h29.

Londres - A Lonmin rejeitou uma proposta feita pela sua maior acionista, a Xstrata, para assumir o controle da empresa ao inserir duas divisões na mineradora de platina, informou a Lonmin nesta sexta-feira.

Sob a proposta, a Xstrata, que é dona de cerca de 25 por cento da Lonmin, ficaria com pelo menos 70 por cento da companhia e alteraria seus principais executivos, incluindo o presidente do conselho, o presidente-executivo e o vice-presidente financeiro.

Em comunicado, a Lonmin disse que a fusão de ativos seria seguida por um aumento de capital de 1 bilhão de dólares, por meio da emissão de direitos de subscrição. A empresa disse que os termos só eram atraentes para acionistas da Xstrata.

"O conselho da Lonmin deixou claro que estaria preparado para considerar qualquer proposta revisada que a Xstrata desejasse fazer; no entanto, nenhuma proposta revisada foi feita pela Xstrata", disse a Lonmin.

A proposta foi feita em setembro, e a Lonmin disse que, na quinta-feira, a Xstrata fez uma nova proposta para apoiar uma outra emissão de direitos de subscrição com a condição de que pudesse substituir os executivos, o que a Lonmin também recusou.


A Lonmin, terceira maior mineradora de platina do mundo, disse que ainda não teve resposta se a Xstrata apoiaria a emissão sem as mudanças na administração.

A Lonmin precificou sua emissão de direitos de subscrição de 817 milhões de dólares a um desconto de 44,4 por cento sobre o valor ex-direitos teóricos de uma ação existente.

A Lonmin está levantando recursos para cortar dívida e financiar sua recuperação, após ter sofrido com seis semanas de greves na África do Sul. Na manifestação mais violenta, na mina de Marikana, 34 pessoas morreram em confronto com a polícia.

A empresa disse que emitirá 9 ações para cada 5 existentes, num total de até 365 milhões de ações, a 1,40 libra por papel na bolsa de Londres.

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Londres - A Lonmin rejeitou uma proposta feita pela sua maior acionista, a Xstrata, para assumir o controle da empresa ao inserir duas divisões na mineradora de platina, informou a Lonmin nesta sexta-feira.

Sob a proposta, a Xstrata, que é dona de cerca de 25 por cento da Lonmin, ficaria com pelo menos 70 por cento da companhia e alteraria seus principais executivos, incluindo o presidente do conselho, o presidente-executivo e o vice-presidente financeiro.

Em comunicado, a Lonmin disse que a fusão de ativos seria seguida por um aumento de capital de 1 bilhão de dólares, por meio da emissão de direitos de subscrição. A empresa disse que os termos só eram atraentes para acionistas da Xstrata.

"O conselho da Lonmin deixou claro que estaria preparado para considerar qualquer proposta revisada que a Xstrata desejasse fazer; no entanto, nenhuma proposta revisada foi feita pela Xstrata", disse a Lonmin.

A proposta foi feita em setembro, e a Lonmin disse que, na quinta-feira, a Xstrata fez uma nova proposta para apoiar uma outra emissão de direitos de subscrição com a condição de que pudesse substituir os executivos, o que a Lonmin também recusou.


A Lonmin, terceira maior mineradora de platina do mundo, disse que ainda não teve resposta se a Xstrata apoiaria a emissão sem as mudanças na administração.

A Lonmin precificou sua emissão de direitos de subscrição de 817 milhões de dólares a um desconto de 44,4 por cento sobre o valor ex-direitos teóricos de uma ação existente.

A Lonmin está levantando recursos para cortar dívida e financiar sua recuperação, após ter sofrido com seis semanas de greves na África do Sul. Na manifestação mais violenta, na mina de Marikana, 34 pessoas morreram em confronto com a polícia.

A empresa disse que emitirá 9 ações para cada 5 existentes, num total de até 365 milhões de ações, a 1,40 libra por papel na bolsa de Londres.

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