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Mineradora é multada por dano "irreparável" a áreas arqueológicas

A mineradora internacional Pampa Camarones incorreu em 12 infrações, segundo a Suprema Corte do Chile

Mineradora: o Chile é o principal produtor de cobre mundial, com cerca de um terço do total da oferta global. (Divulgação)
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AFP

Publicado em 3 de março de 2017 às 21h45.

Última atualização em 3 de março de 2017 às 22h00.

A Suprema Corte do Chile ratificou uma multa de cerca de US$ 3 milhões à mineradora internacional Pampa Camarones por gerar um dano ambiental "irreparável" em centros arqueológicos no norte do país - informou a Justiça ambiental nesta sexta-feira (3).

A sentença confirma a multa proposta pela Superintendência de Meio Ambiente em 2015 e pelo Segundo Tribunal Ambiental, o qual rejeitou o recurso apresentado pela empresa, com capitais da multinacional Samsung C&T.

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Esta última é responsável pela exploração de cobre nas regiões de Arica e Paranicota.

A empresa incorreu em 12 infrações e gerou "um dano irreparável fruto da intervenção em monumentos arqueológicos" de entre 9.000 e 3.500 a.C., "em uma extensão de 15 hectares", aponta a decisão.

A Corte considerou que a sanção aplicada pelo Tribunal Ambiental é "proporcional" ao dano causado pela companhia, sendo a multa um instrumento eficiente que busca dissuadir futuras infrações, acrescentou o documento.

O Chile é o principal produtor de cobre mundial, com cerca de um terço do total da oferta global.

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