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Mina no Brasil impulsiona produção da Anglo American no 4º trimestre

Escassez de água em uma mina no Chile afetou a produção de cobre da Anglo American, que recuou 13% no 4º trimestre

. (Dado Galdieri/Bloomberg/Bloomberg)

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Reuters

Publicado em 23 de janeiro de 2020 às 16h28.

A mineradora Anglo American divulgou nesta quinta-feira um crescimento de 4% em sua produção no quarto trimestre de 2019, puxado pela aceleração dos trabalhos na mina brasileira de Minas-Rio, embora a escassez de água na mina de Los Bronces, no Chile, tenha afetado a produção de cobre da empresa.

Dessa forma, a produção de cobre da Anglo American recuou 13% no período, para 159 mil toneladas, sendo que apenas Los Bronces registrou queda de 28%. A mineradora reportou um crescimento de 7% na produção de cobre em igual época de 2018.

"O aumento da produção de carvão metalúrgico na Austrália foi ofuscado pela seca no Chile, bem como pela menor produção em De Beers, que já havia sido antecipada", disse em comunicado o presidente-executivo da mineradora, Mark Cutifani.

A produção de diamantes da empresa também recuou, somando 7,8 milhões de quilates no período --baixa de 15%. A companhia cortou produção em resposta a um enfraquecimento global no mercado da pedra preciosa.

Para 2020, a Anglo American manteve seu guidance de produção, estimando a obtenção de cobre entre 620 mil e 670 mil toneladas e a de diamantes entre 32 milhões e 34 milhões de quilates.

Em relação ao Brasil, a empresa recebeu em dezembro a última licença de operação necessária para expandir a produção em seu complexo de minério de ferro Minas-Rio para a capacidade total de 26,5 milhões de toneladas por ano.

A licença foi emitida depois que a companhia aumentou a capacidade local de armazenamento de resíduos conhecidos como rejeitos. A disposição de resíduos se tornou uma questão sensível para a indústria de mineração especialmente após o rompimento de uma barragem da Vale em Brumadinho (MG), que matou mais de 255 pessoas.

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