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Microsoft conclui aquisição da divisão de celulares da Nokia

O valor final a ser pago será um pouco acima dos 5,44 bilhões de euros anunciados originalmente em setembro do ano passado


	Lumia 630, smartphone da Nokia: faz parte do negócio o direito de uso da marca Nokia por mais dez anos pela Microsoft
 (Youtube/Nokia)

Lumia 630, smartphone da Nokia: faz parte do negócio o direito de uso da marca Nokia por mais dez anos pela Microsoft (Youtube/Nokia)

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Da Redação

Publicado em 25 de abril de 2014 às 15h42.

São Paulo - Está concluída a aquisição da divisão de celulares e serviços da Nokia pela Microsoft.

O valor final a ser pago será um pouco acima dos 5,44 bilhões de euros anunciados originalmente em setembro do ano passado e inclui a transferência de patentes para a Microsoft.

Além disso, as fábricas na Índia e na Coreia do Sul ficaram de fora da transação.

A unidade indiana permanecerá sob o controle da Nokia, que prestará o serviço de produção de handsets para a Microsoft naquele país – a transferência do ativo foi barrada por questões regulatórias e tributárias da Índia.

A unidade sul-coreana, por sua vez, será fechada, provocando a demissão de aproximadamente 200 trabalhadores, que a Nokia promete ajudar a realocar no mercado.

Vários diretores da Nokia passarão a trabalhar na Microsoft, dentre eles: Stephen Elop, Jo Harlow, Juha Putkiranta, Timo Toikkanen e Chris Weber.

Elop, que era o presidente da Nokia, passa a ser o vice-presidente do Microsoft Devices Group, responsável por uma vasta gama de produtos, desde celulares low end, smartphones Lumia e tablets Surface, até o videogame Xbox. Elop se reportará diretamente a Satya Nadella, CEO mundial da Microsoft.

Faz parte do negócio o direito de uso da marca Nokia por mais dez anos pela Microsoft. Em princípio, a marca será mantida, informam fontes do mercado. Não haverá tampouco qualquer impacto na garantia ou no suporte técnico dos produtos vendidos pela Nokia até o momento.

Brasil

No Brasil, os cerca de 1,8 mil funcionários da unidade de devices e serviços da Nokia serão absorvidos pela Microsoft.

A fábrica em Manaus passará a ser um ativo da companhia norte-americana e seguirá produzindo handsets normalmente.

O escritório da Nokia em São Paulo, coincidentemente, fica no mesmo prédio da Microsoft e os dois espaços serão mantidos.

A partir de segunda-feira, os antigos crachás dos funcionários da Nokia no Brasil serão substituídos por novos da Microsoft.

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