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Microsoft anuncia baixa contábil de US$6,2 bi

A baixa contábil provavelmente apagará qualquer lucro obtido durante o quarto trimestre fiscal da empresa

A Microsoft, que acaba de encerrar sua participação na CES, ofereceu indicações sobre o momento difícil que enfrenta atualmente (Kevork Djansezian/Getty Images)

A Microsoft, que acaba de encerrar sua participação na CES, ofereceu indicações sobre o momento difícil que enfrenta atualmente (Kevork Djansezian/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 2 de julho de 2012 às 20h00.

Nova York - A Microsoft reduziu as expectativas de crescimento para suas unidades de Internet e de ferramenta de buscas, nesta segunda-feira, após registrar uma baixa contábil de 6,2 bilhões de dólares no valor de uma empresa de publicidade online comprada há cinco anos.

A baixa contábil provavelmente apagará qualquer lucro obtido durante o quarto trimestre fiscal da empresa. O balanço relativo a esse período deve ser divulgado até o fim deste mês.

A Microsoft comprou a empresa de publicidade online aQuantive em 2007 numa tentativa de alcançar o rival Google na corrida por receitas no setor de anúncios relacionados a buscas.

O acordo de 6,3 bilhões de dólares foi a maior transação realizada pela Microsoft até então, mas nunca se provou um sucesso. Como resultado de sua avaliação de patrimônio de marca -a diferença entre a quantia paga por uma empresa e o valor líquido de seus ativos-, a Microsoft disse que registraria uma baixa contábil sem efeito caixa de aproximadamente 6,2 bilhões de dólares, na prática indicando que a aquisição da aQuantive deixou de ter valor algum.

"A aquisição não acelerou o crescimento no nível que era esperado, contribuindo para a baixa contábil", disse a Microsoft em nota.

Além da baixa contábil, a Microsoft disse que suas futuras projeções de crescimento e lucratividade para sua unidade de serviços online, que inclui a ferramenta de busca Bing e o portal MSN Internet, estão "aquém das estimativas anteriores".

A empresa não esclareceu imediatamente quais eram essas estimativas anteriores, já que ela não publica projeções financeiras.

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