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Michelin corta meta de vendas com cenário fraco na Europa

Fabricante francesa de pneus divulgou um recuo de 4,6 por cento nas vendas do terceiro trimestre

Funcionário na linha de produção de pneus na fábrica da Michelin em Lexington, na Carolina do Sul (Ariana Lindquist/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de outubro de 2014 às 15h30.

Paris - A fabricante francesa de pneus Michelin reduziu sua meta de vendas para o ano e disse que vai frear investimentos , após divulgar um recuo de 4,6 por cento nas vendas do terceiro trimestre, sob o peso da queda nos mercados emergentes e da demanda mais fraca por pneus de caminhões na Europa.

A receita líquida caiu para 4,89 bilhões de euros (6,18 bilhões de dólares) no período de julho a setembro, disse a Michelin em um comunicado nesta quarta-feira.

A empresa cortou a meta de crescimento neste ano do volume de vendas para 1 a 2 por cento, ante previsão anterior de 3 por cento.

Os investimentos serão mantidos em cerca de 2 bilhões de euros este ano e, posteriormente, "revistos para baixo", afirmou a empresa, caindo de forma constante para 1,5 bilhão a 1,7 bilhão de euros em 2017.

Michelin está tendo que lidar com a desaceleração em mercados emergentes e queda no câmbio, agravados por uma recuperação frágil na Europa. O terceiro trimestre viu "o enfraquecimento da demanda na Europa, especialmente de pneus de caminhão", disse a Michelin.

Os mercados dos Estados Unidos e do Canadá para pneus de caminhões e automóveis mantiveram-se dinâmicos, mas houve um declínio acentuado na demanda de montadoras na América do Sul, disse a empresa.

A queda de preços foi responsável por quase metade do recuo da receita, em meio a uma concorrência mais dura de marcas de baixo custo.

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A receita líquida caiu para 4,89 bilhões de euros (6,18 bilhões de dólares) no período de julho a setembro, disse a Michelin em um comunicado nesta quarta-feira.

A empresa cortou a meta de crescimento neste ano do volume de vendas para 1 a 2 por cento, ante previsão anterior de 3 por cento.

Os investimentos serão mantidos em cerca de 2 bilhões de euros este ano e, posteriormente, "revistos para baixo", afirmou a empresa, caindo de forma constante para 1,5 bilhão a 1,7 bilhão de euros em 2017.

Michelin está tendo que lidar com a desaceleração em mercados emergentes e queda no câmbio, agravados por uma recuperação frágil na Europa. O terceiro trimestre viu "o enfraquecimento da demanda na Europa, especialmente de pneus de caminhão", disse a Michelin.

Os mercados dos Estados Unidos e do Canadá para pneus de caminhões e automóveis mantiveram-se dinâmicos, mas houve um declínio acentuado na demanda de montadoras na América do Sul, disse a empresa.

A queda de preços foi responsável por quase metade do recuo da receita, em meio a uma concorrência mais dura de marcas de baixo custo.

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