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Metalúrgicos de São Caetano fecham acordo com a GM

Os trabalhadores receberão aumento de 8,24% - reposição da inflação de 5,39% e 2,7% de aumento real - e R$ 3.250 de abono salarial


	Entrada da GM em São José dos Campos:  o reajuste salarial não será repassado para efeitos de desconto de refeição e transporte na folha de salários
 (Roosevelt Cassio/Reuters)

Entrada da GM em São José dos Campos:  o reajuste salarial não será repassado para efeitos de desconto de refeição e transporte na folha de salários (Roosevelt Cassio/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 14 de setembro de 2012 às 21h26.

São Paulo - Os metalúrgicos da General Motors de São Caetano do Sul entraram em acordo com montadora após negociação de dissídio junto ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT). O Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano do Sul entrou com representação junto ao TRT quinta-feira (13), quando também realizou paralisação de 24 horas na fábrica da GM na cidade.

A audiência terminou no fim da tarde desta sexta-feira (14) com consenso entre as partes. Os trabalhadores receberão aumento de 8,24% - reposição da inflação de 5,39% e 2,7% de aumento real - e R$ 3.250 de abono salarial. Na negociação de hoje, ficou acertado que o dia de paralisação e as horas de assembleias não serão descontados dos trabalhadores, que compensarão o período com um sábado de trabalho mediante recebimento de adicional.

Além disso, o reajuste salarial não será repassado para efeitos de desconto de refeição e transporte na folha de salários. Os valores de transporte e refeição ficam congelados. De acordo com o presidente do sindicato, Francisco Nunes Rodrigues, isso propicia ganho de cerca de R$ 250 mensais aos trabalhadores. Os trabalhadores pediam que o reajuste fosse feito a partir de 1º de setembro, data base da categoria, mas, pelo acordo, o aumento se dá a partir de 1º de outubro.

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