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Metalúrgicos da GM de São José (SP) protestam amanhã

Trabalhadores farão passeata para encontrar o prefeito, que teria prometido defender empregos de metalúrgicos


	Fábrica da General Motors: 800 funcionários estão desde agosto com o contrato de trabalho suspenso
 (Bill Pugliano/Getty Images/AFP)

Fábrica da General Motors: 800 funcionários estão desde agosto com o contrato de trabalho suspenso (Bill Pugliano/Getty Images/AFP)

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Da Redação

Publicado em 9 de janeiro de 2013 às 17h21.

São Paulo - Os metalúrgicos de São José dos Campos (SP) e Região fazem uma manifestação nesta quinta-feira (10) contra as demissões que podem ocorrer na empresa local da GM com o fim do sistema de lay off (contrato de trabalho suspenso) marcado para o próximo dia 26. Atualmente, cerca de 800 trabalhadores da montadora se encontram com o contrato suspenso desde agosto.

A assembleia acontecerá às 9h na sede do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região. Posteriormente, os trabalhadores farão passeata até o Paço Municipal, onde devem encontrar o prefeito, Carlinhos de Almeida. De acordo com os sindicalistas, Almeida chegou a ir até a porta da fábrica da GM, durante as eleições, na condição de candidato, prometendo que defenderia os empregos dos metalúrgicos.

O ato dá início às manifestações que os metalúrgicos chamam de "Janeiro Vermelho", contra as demissões da GM na cidade. O contrato de lay off se encerraria no final de novembro e a ameaça era de que a GM demitisse 1.840 trabalhadores a partir de dezembro - incluindo os que estavam em lay off. As demissões foram temporariamente suspensas, pois a montadora decidiu manter a produção do veículo Classic em São José dos Campos até 26 de janeiro.

"Apesar de nossas propostas, as negociações com a montadora pouco avançaram. Agora, a luta para manter os empregos entra numa fase decisiva", afirmou, em nota distribuída à imprensa, o presidente do Sindicato, Antônio Ferreira de Barros, o Macapá.

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