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Merck acha injusta multa milionária aplicada pelo Cade

Farmacêutica se defende de acusação de formação de cartel de genéricos na década de 90


	Merck: companhia não concirda com acusação do Cade de formação de cartel
 (Loic Venance/AFP)

Merck: companhia não concirda com acusação do Cade de formação de cartel (Loic Venance/AFP)

Daniela Barbosa

Daniela Barbosa

Publicado em 7 de agosto de 2014 às 16h44.

São Paulo - A <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/merck">Merck</a></strong>, <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/industria-farmaceutica">farmacêutica</a></strong> alemã, não concordou com a multa de 4,29 milhões de reais aplicada pelo <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/cade">Conselho Administrativo de Defesa Econômica</a></strong> (Cade).</p>

O órgão alega que a companhia participou de um cartel de genéricos no final da década de 90. A companhia nega a acusação.

"A decisão do Cade causou surpresa, principalmente porque não houve qualquer prova produzida que comprovasse alguma prática anti-concorrencial no período prévio ou posterior a introdução de produtos genéricos no Brasil", disse a companhia, em nota.

Segundo a farmacêutica, em 1999 funcionários de 20 empresas do setor participaram de uma reunião com fins totalmente lícitos.

O Cade, no entanto, "entendeu que o objetivo foi o impedimento da atuação de fabricantes de medicamentos genéricos, que nem sequer existiam na época", disse.

A companhia também alega que não teria nenhum interesse em prejudicar a distribuição de genéricos, uma vez que foi uma das primeiras a lançar esse tipo de medicamento no país.

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