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McDonald's suspende venda de milkshakes no Reino Unido

Segundo a empresa, mais de mil lojas foram afetadas por problemas de abastecimento

Falta de abastecimento no Reino Unido afeta diversas empresas (Lucy Nicholson/Reuters)

Falta de abastecimento no Reino Unido afeta diversas empresas (Lucy Nicholson/Reuters)

AO

Agência O Globo

Publicado em 24 de agosto de 2021 às 10h40.

O McDonald's anunciou nesta terça-feira que suspendeu a venda de milkshakes e bebidas engarrafadas nos restaurantes do Reino Unido. A empresa alegou que está enfrentando problemas com o abastecimento de suprimentos. A questão tem afetado diversas empresas por conta da escassez de caminhoneiros e de mão de obra no país. Atualmente, estima-se que haja um déficit de cerca de 90 mil motoristas — desencadeado pelo êxodo de estrangeiros, regras de imigração pós-Brexit e medidas de isolamento por conta da pandemia de Covid-19.

"Como a maioria dos varejistas, estamos enfrentando alguns problemas de cadeia de abastecimento, afetando a disponibilidade de um pequeno número de produtos. Bebidas engarrafadas e milkshakes estão temporariamente indisponíveis em restaurantes na Inglaterra, Escócia e País de Gales. Pedimos desculpas por qualquer inconveniente e agradecemos aos nossos clientes pela paciência contínua. Estamos trabalhando muito para devolver esses itens ao cardápio o mais rápido possível”, informou um porta-voz em comunicado divulgado pelo jornal Independent.

Na semana passada, outra rede de restaurantes foi afetada pelo mesmo problema. A Nando's fechou temporariamente cerca de 50 estabelecimentos pela falta do frango que é a marca registrada da companhia. A empresa KFC também já relatou que está lidando com o mesmo desafio e avisou que alguns itens do cardápio não estarão disponíveis e que as embalagens "poderiam ​​parecer um pouco diferentes".

Empresas de diversos setores tem pressionado autoridades em busca de soluções para a crise no abastecimento. Na sexta-feira (20), a Logistics UK, que representa as empresas de frete, e o British Retail Consortium (BRC), a associação comercial para as companhais de varejo, eviaram uma carta aberta ao governo pedindo novas medidas para amenizar a situação.

Enquanto isso, cada empresa tenta encontrar uma saída. A varejista Tesco, por exemplo, tem oferecido aos motoristas de caminhão um bônus de adesão de mil libras. Já a Morrisons, informou que está trabalhando para treinar funcionários que podem se tornar motoristas de caminhão.

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