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Marisa ainda faz levantamento de perdas com ataques

Questionada sobre se haverá necessidade de reforço na segurança por conta das manifestações, a companhia ainda não se posicionou

A empresa disse na nota apenas que "trabalha para que a loja seja reaberta tão breve quanto possível" (Mário Rodrigues/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de junho de 2013 às 16h15.

São Paulo - A varejista Marisa informou que ainda faz levantamento sobre perdas por depredação da loja da companhia na Rua Direita, no centro de São Paulo.

O estabelecimento foi atacado na noite de terça-feira, 18, durante as manifestações pela revogação do aumento da tarifa de ônibus na cidade, e não abriu hoje.

"Sobre a loja Marisa localizada na Rua Direita, em São Paulo, que foi vítima de ataques na noite desta terça-feira, a rede informa que realiza neste momento levantamento para verificar as condições do imóvel", informou a companhia, em nota. "A loja estava fechada e não houve colaboradores ou clientes feridos", diz o texto.

Questionada sobre se haverá necessidade de reforço na segurança por conta das manifestações, a companhia ainda não se posicionou. A empresa disse na nota apenas que "trabalha para que a loja seja reaberta tão breve quanto possível".

A Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e a Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) divulgou nota nesta quarta-feira, 19, recomendando aos comerciantes que fiquem atentos e mais cautelosos quando houver manifestações. As entidades reconhecem a importância dos protestos e destacam o papel da internet e das mídias sociais na proliferação dos atos, mas repudiam a violência.

"Toda a população repudia o vandalismo, e é o Estado o responsável por cuidar desse problema, embora saibamos que os vândalos fazem parte de um pequeno grupo, aumentando assim a dificuldade em identificá-los", afirmou o presidente da ACSP e da Facesp, Rogério Amato. "Nós nos solidarizamos com todos os problemas que os empreendedores vêm enfrentando e estamos à disposição para atender aos nossos associados."

O Magazine Luiza também divulgou comunicado pela manhã, confirmando que sua unidade na Rua Direita, centro da cidade, foi saqueada e informou que "irá colaborar com a polícia nas investigações". A companhia não divulgou os prejuízos registrados com os acontecimentos.

Durante os protestos da terça-feira, um grupo de cerca de cem pessoas depredou e saqueou lojas e agências bancárias no centro de São Paulo. Alguns estabelecimentos foram incendiados. De acordo com a Polícia Civil, 47 pessoas foram presas, sendo 20 em flagrante. A maioria dos saqueadores, ainda segundo a Polícia Civil, era moradores de rua e dependentes químicos.

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São Paulo - A varejista Marisa informou que ainda faz levantamento sobre perdas por depredação da loja da companhia na Rua Direita, no centro de São Paulo.

O estabelecimento foi atacado na noite de terça-feira, 18, durante as manifestações pela revogação do aumento da tarifa de ônibus na cidade, e não abriu hoje.

"Sobre a loja Marisa localizada na Rua Direita, em São Paulo, que foi vítima de ataques na noite desta terça-feira, a rede informa que realiza neste momento levantamento para verificar as condições do imóvel", informou a companhia, em nota. "A loja estava fechada e não houve colaboradores ou clientes feridos", diz o texto.

Questionada sobre se haverá necessidade de reforço na segurança por conta das manifestações, a companhia ainda não se posicionou. A empresa disse na nota apenas que "trabalha para que a loja seja reaberta tão breve quanto possível".

A Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e a Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) divulgou nota nesta quarta-feira, 19, recomendando aos comerciantes que fiquem atentos e mais cautelosos quando houver manifestações. As entidades reconhecem a importância dos protestos e destacam o papel da internet e das mídias sociais na proliferação dos atos, mas repudiam a violência.

"Toda a população repudia o vandalismo, e é o Estado o responsável por cuidar desse problema, embora saibamos que os vândalos fazem parte de um pequeno grupo, aumentando assim a dificuldade em identificá-los", afirmou o presidente da ACSP e da Facesp, Rogério Amato. "Nós nos solidarizamos com todos os problemas que os empreendedores vêm enfrentando e estamos à disposição para atender aos nossos associados."

O Magazine Luiza também divulgou comunicado pela manhã, confirmando que sua unidade na Rua Direita, centro da cidade, foi saqueada e informou que "irá colaborar com a polícia nas investigações". A companhia não divulgou os prejuízos registrados com os acontecimentos.

Durante os protestos da terça-feira, um grupo de cerca de cem pessoas depredou e saqueou lojas e agências bancárias no centro de São Paulo. Alguns estabelecimentos foram incendiados. De acordo com a Polícia Civil, 47 pessoas foram presas, sendo 20 em flagrante. A maioria dos saqueadores, ainda segundo a Polícia Civil, era moradores de rua e dependentes químicos.

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