Negócios

Sem Seara, Marfrig reduz prejuízo no 3º trimestre

A partir dos resultados do terceiro trimestre, os executivos do grupo anunciaram que, para 2014, a expectativa é neutralizar os prejuízos


	Picanha Bassi, do Marfrig: empresa reduz o prejuízo líquido acumulado neste terceiro trimestre 
 (Divulgação/Marfrig)

Picanha Bassi, do Marfrig: empresa reduz o prejuízo líquido acumulado neste terceiro trimestre  (Divulgação/Marfrig)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de novembro de 2013 às 11h10.

São Paulo – O grupo Marfrig registrou queda no prejuízo líquido ajustado da empresa neste terceiro trimestre, que passou para 92 milhões de reais, contra 479 milhões no segundo trimestre.

De acordo com Sérgio Rial, futuro presidente do grupo, a tendência para o próximo trimestre é que os números estejam ajustados, podendo até alcançar a neutralidade.

Para ele, um dos principais fatores que contribuíram para o resultado da companhia foi a aquisição da Seara pelo grupo JBS, ocorrida este ano.

“O processo de venda da Seara para a JBS foi fundamental para diminuir as dívidas de curto prazo e prejuízo líquido do grupo”, explicou o executivo durante coletiva de imprensa para apresentar os resultados do trimestre.

Outro ponto que reforça a expectativa da companhia é que a variação cambial de dívidas que foram transferidas no fechamento da operação de venda, não estará mais presente a partir do quarto trimestre.

A receita líquida do grupo apresentou crescimento de 11% neste trimestre em comparação ao anterior, com 4.944 bilhões de reais.

O terceiro trimestre também apontou melhora na qualidade do Ebitda, com 375,2 milhões de reais. 

A “culpa” é do fast-food

Com o objetivo estratégico de fortalecer o grupo como multinacional, a marca Moy Park, de aves e bovino, passa a liderar a bandeira de marca global.

As vendas em varejo para empresas de fast food e food service no Reuno Unido, Irlanda e Europa Continental cresceram, impulsionando o aumento do Ebitda e margem Ebitda, para 78 milhões e 6,4%, respectivamente.

Já a Keystone, que tem o McDonald’s como um dos principais clientes, recuperou as vendas em relação ao trimestre anterior, que haviam sido impactadas pela gripe aviária na Ásia.

Neste trimestre, a companhia reportou 4% a mais de volume de venda, em sua maioria para a Key Accounts, sendo 6% de crescimento na Ásia e 4% nos Estados Unidos.

Para Sérgio Rial, o ano de 2014 será fundamental para o grupo, que vem trabalhando crescer.

“O objetivo, agora, é continuar expandindo a marca com a redução acelerada de custos. Com isso o lucro será inquestionável”, garante.

Acompanhe tudo sobre:Alimentos processadosBalançosCarnes e derivadosEmpresasEmpresas brasileirasFast foodMarfrigPrejuízo

Mais de Negócios

Sentimentos em dados: como a IA pode ajudar a entender e atender clientes?

Como formar líderes orientados ao propósito

Em Nova York, um musical que já faturou R$ 1 bilhão é a chave para retomada da Broadway

Empreendedor produz 2,5 mil garrafas de vinho por ano na cidade

Mais na Exame