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Marcelo Silva deixa o comando da Pernambucanas

Executivo foi contratado em agosto de 2002 para conduzir uma grande reestruturação na empresa, uma das maiores redes varejistas do país.

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h40.

Desde 20 de fevereiro, o executivo Marcelo Silva não responde mais pelo comando da Casas Pernambucanas, uma das maiores redes de varejo do país. Silva, de 57 anos, deixou a superintendência da empresa depois de seis anos e meio à frente dos negócios. Com sua saída, passou a responder pelo cargo, interinamente, o diretor comercial, Dílson Santos, ex-executivo da C&A, trazido para a Pernambucanas por Silva.

Marcelo Silva assumiu o comando da Pernambucanas em agosto de 2002, escolhido por um headhunter, para implantar uma grande reestruturação. Até então, a Pernambucanas era uma das poucas varejistas que resistiram ao formato de venda de peças de tecido e roupas prontas a eletrodomésticos e aparelhos celular.

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Em 2001, registrou prejuízos de quase 4 milhões de dólares, um dos maiores de sua história. O desempenho era resultado de uma disputa entre os herdeiros pelo comando da empresa, que se acirrou na década de 90. No comando da Pernambucanas, Silva melhorou a performance do negócio. O lucro da líquido da empresa foi de 55,1 milhões de dólares em 2007 (segundo os últimos dados divulgados pela empresa). O faturamento é estimado hoje em mais de 2,2 bilhões de dólares.

Antes da Pernambucanas, Silva havia trabalhado 22 anos na rede nordestina de supermercados Bompreço e outros nove meses na varejista sergipana GBarbosa. Na época, as bandeiras Bompreço e GBarbosa pertenciam ao grupo holandês Ahold, que saiu do mercado brasileiro em 2005. Hoje, Bompreço pertence ao Wal-Mart e a GBarbosa, ao grupo chileno Cencosud.

Em meados de 2006, segundo apurou a reportagem de EXAME, Silva chegou a ser sondado para ocupar a presidência do Ponto Frio, segunda maior rede de eletrodomésticos e móveis do Brasil. Na ocasião, o Ponto Frio procurava um presidente para substituir o executivo Roberto Britto, que deixou a empresa depois de conflitos com o executivo Michel Elia, então representante da empresária bilionária Lily Safra, controladora da rede carioca.

Procurados pela reportagem de EXAME, Marcelo Silva não deu entrevista e a Casas Pernambucanas apenas confirmou a saída do executivo.

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