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Marca Rede, do Itaú, focará cobertura nacional

A reformulação vem acompanhada de novas soluções, como o Mobile Rede e-Rede, que chegam ao mercado para capturar transações que acompanham tendências inovadoras

Itaú: empresa também contará, com um novo datacenter do Itaú Unibanco em Mogi Mirim, um dos maiores centros tecnológicos do mundo (Bloomberg/Dado Galdieri)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de outubro de 2013 às 12h36.

São Paulo - O Itaú está focado na ampliação da cobertura comercial com sua nova marca Rede, antiga Redecard, apresentada nesta terça-feira, 22.

A reformulação vem acompanhada de novas soluções, como o Mobile Rede e-Rede, que chegam ao mercado para capturar transações que acompanham tendências inovadoras, segundo o presidente da Rede, Milton Maluhy Filho - que garante que a mudança não se deu pensando puramente no market share.

"O reposicionamento não tem uma ligação direta com market share, mas sim com comunicar para o mercado uma empresa diferente, com qualidade de serviço diferenciada. Com o tempo, isso vai fazer com que o market share naturalmente venha, mas a mudança não foi feita com base nisso", afirmou. Hoje, a fatia de mercado da empresa é de 37%, e Maluhy afirma não haver uma meta específica traçada para o número.

Além do nome, outro ponto que foi revisto é o foco da empresa, que continuará sendo o cliente B2B, segundo o executivo, porém, dentro de uma perspectiva de futuro - evolução de digital e mobile - a marca Rede também pretende criar relevância para o B2C. Sendo assim, os três principais pilares estratégicos são o canal banco, o canal parcerias e os canais próprios, de acordo com Maluhy.

O lançamento da Rede para todo o mercado será nesta terça-feira, 22, com campanha de mídia em rede nacional e estreia do filme da mudança da marca em horário nobre na televisão, mas a principal estratégia de divulgação da Rede será a adesivação dos pontos de venda, segundo o executivo.


Negócios

O Mobile Rede é focado em profissionais liberais, autônomos e microempresários que necessitam de mobilidade na aceitação de cartões de crédito. A solução envolve um aplicativo que transforma qualquer smartphone ou tablet, com sistema iOS ou Android em uma maquininha. O vendedor tem a opção de capturar as transações por meio de um pequeno dispositivo fornecido pela Rede que é acoplado ao celular ou tablet para leitura do cartão ou através da digitação dos dados e assinatura do cliente no próprio smarthphone ou tablet.

Já para clientes que buscam a internet para abrir ou expandir seus negócios, a Rede apresentou o e-Rede (antigo e-commerce Redecard). Em uma única plataforma, o cliente conta com gateway, antifraude e adquirência. A solução tecnológica viabiliza o acesso a diversos meios de pagamento, tanto de cartões nacionais e internacionais em crédito e débito, quanto boletos bancários, sistema antifraude e gerenciamento das operações.

Investimentos

De acordo com Maluhy, nos últimos dois anos foram investidos cerca de R$ 500 milhões na renovação e padronização de 75% do parque de máquinas, sendo 50% de máquinas POO (POS sem fio). Com isso, o mix de máquinas sem fio passou de 25% para 50% do total do parque da Rede.


Em relação a estes dispositivos, o executivo destacou que, apesar dos investimentos com negócios de celular e tablets, os POS não serão deixados de lado. "Não acredito que o celular vai chegar a aposentar o POS", disse.

A empresa também contará, a partir do próximo ano, com um novo datacenter do Itaú Unibanco em Mogi Mirim, um dos maiores centros tecnológicos do mundo, segundo a empresa, com 815 mil metros quadrados, o que equivale a cerca de 120 campos de futebol. "Com o novo data center nossa qualidade e agilidade aumentam ainda mais. Atualmente já temos uma infraestrutura preparada para processar três vezes a capacidade do mercado inteiro de adquirencia em seu pico de transações por segundo", afirma Maluhy.

O centro tem capacidade para 24 mil transações por segundo, disse o executivo, sendo que o pico de transações, em época de Natal, por exemplo, é de 900 por segundo. "Teremos capacidade para atender 30 vezes o pico em que a gente costuma trabalhar", destacou, acrescentando que o investimento está dentro dos R$ 10,4 bilhões já anunciados pelo banco.

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A reformulação vem acompanhada de novas soluções, como o Mobile Rede e-Rede, que chegam ao mercado para capturar transações que acompanham tendências inovadoras, segundo o presidente da Rede, Milton Maluhy Filho - que garante que a mudança não se deu pensando puramente no market share.

"O reposicionamento não tem uma ligação direta com market share, mas sim com comunicar para o mercado uma empresa diferente, com qualidade de serviço diferenciada. Com o tempo, isso vai fazer com que o market share naturalmente venha, mas a mudança não foi feita com base nisso", afirmou. Hoje, a fatia de mercado da empresa é de 37%, e Maluhy afirma não haver uma meta específica traçada para o número.

Além do nome, outro ponto que foi revisto é o foco da empresa, que continuará sendo o cliente B2B, segundo o executivo, porém, dentro de uma perspectiva de futuro - evolução de digital e mobile - a marca Rede também pretende criar relevância para o B2C. Sendo assim, os três principais pilares estratégicos são o canal banco, o canal parcerias e os canais próprios, de acordo com Maluhy.

O lançamento da Rede para todo o mercado será nesta terça-feira, 22, com campanha de mídia em rede nacional e estreia do filme da mudança da marca em horário nobre na televisão, mas a principal estratégia de divulgação da Rede será a adesivação dos pontos de venda, segundo o executivo.


Negócios

O Mobile Rede é focado em profissionais liberais, autônomos e microempresários que necessitam de mobilidade na aceitação de cartões de crédito. A solução envolve um aplicativo que transforma qualquer smartphone ou tablet, com sistema iOS ou Android em uma maquininha. O vendedor tem a opção de capturar as transações por meio de um pequeno dispositivo fornecido pela Rede que é acoplado ao celular ou tablet para leitura do cartão ou através da digitação dos dados e assinatura do cliente no próprio smarthphone ou tablet.

Já para clientes que buscam a internet para abrir ou expandir seus negócios, a Rede apresentou o e-Rede (antigo e-commerce Redecard). Em uma única plataforma, o cliente conta com gateway, antifraude e adquirência. A solução tecnológica viabiliza o acesso a diversos meios de pagamento, tanto de cartões nacionais e internacionais em crédito e débito, quanto boletos bancários, sistema antifraude e gerenciamento das operações.

Investimentos

De acordo com Maluhy, nos últimos dois anos foram investidos cerca de R$ 500 milhões na renovação e padronização de 75% do parque de máquinas, sendo 50% de máquinas POO (POS sem fio). Com isso, o mix de máquinas sem fio passou de 25% para 50% do total do parque da Rede.


Em relação a estes dispositivos, o executivo destacou que, apesar dos investimentos com negócios de celular e tablets, os POS não serão deixados de lado. "Não acredito que o celular vai chegar a aposentar o POS", disse.

A empresa também contará, a partir do próximo ano, com um novo datacenter do Itaú Unibanco em Mogi Mirim, um dos maiores centros tecnológicos do mundo, segundo a empresa, com 815 mil metros quadrados, o que equivale a cerca de 120 campos de futebol. "Com o novo data center nossa qualidade e agilidade aumentam ainda mais. Atualmente já temos uma infraestrutura preparada para processar três vezes a capacidade do mercado inteiro de adquirencia em seu pico de transações por segundo", afirma Maluhy.

O centro tem capacidade para 24 mil transações por segundo, disse o executivo, sendo que o pico de transações, em época de Natal, por exemplo, é de 900 por segundo. "Teremos capacidade para atender 30 vezes o pico em que a gente costuma trabalhar", destacou, acrescentando que o investimento está dentro dos R$ 10,4 bilhões já anunciados pelo banco.

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