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Mais um escritório dos EUA entra com ação contra Petrobras

Ação coletiva visa recuperar perdas de investidores devido informações financeiras enganosas divulgadas pela Petrobras, segundo escritório


	Prédio da Petrobras: outro escritório entrou com ação coletiva em uma Corte de Nova York ontem contra a estatal
 (Ricardo Moraes/Reuters)

Prédio da Petrobras: outro escritório entrou com ação coletiva em uma Corte de Nova York ontem contra a estatal (Ricardo Moraes/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 9 de dezembro de 2014 às 21h54.

Nova York - Mais um escritório dos Estados Unidos foi à Justiça contra a Petrobras.

O Rosen Law Firm anunciou que entrou com uma ação coletiva para recuperar perdas de investidores que aplicaram em American Depositary Receitps (ADRs), que representam ações da companhias brasileira e são listados na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE), entre 20 de maio de 2010 e 21 de novembro.

A alegação do Rosen Law é semelhante com a de outro escritório, o Wolf Popper, que entrou com ação coletiva em uma Corte de Nova York ontem.

A Petrobras divulgou informações financeiras enganosas e falsas para seus investidores, destaca o comunicado, deixando de obedecer as leis do mercado de capitais dos EUA.

Os investidores interessados em participar da ação coletiva têm até o dia 6 de fevereiro de 2015.

"A Petrobras falhou em divulgar um alto nível de corrupção na empresa, incluindo um multibilionário esquema de corrupção e lavagem de dinheiro", destaca o comunicado do Rosen Law, que tem sede em Nova York. A empresa brasileira, assim como na ação do outro escritório, é acusada de superfaturar o valor de propriedades e equipamentos em seu balanço, por conta do pagamento de propina a terceiros.

O escritório cita ainda a prisão recente de ex-executivos importantes da Petrobras e a possibilidade de que a empresa tenha que fazer ajustes em seu balanço para reconhecer o valor inflado de contratos de construção.

O documento destaca que, por conta da divulgação das denúncias de corrupção na petroleira, os ADRs tiveram queda de 46% na NYSE desde setembro, o que prejudicou os investidores.

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