Pedro Bartelle, CEO da Vulcabras: grupo administra três marcas icônicas – Mizuno, Under Armour e Olympikus. (Vulcabrás/Divulgação)
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Publicado em 14 de setembro de 2022 às 12h39.
Última atualização em 14 de setembro de 2022 às 12h56.
Não é qualquer empresa que consegue completar uma caminhada de 70 anos — ainda mais na sua melhor forma. É o caso da Vulcabras, a maior fabricante de calçados esportivos no Brasil. Fundada em julho de 1952, ela deu um passo decisivo em 1973, quando passou a gerir marcas esportivas internacionais, e em 2007, ao incluir uma marca própria ao portfólio: a Olympikus. Atualmente, Mizuno, Under Armour e Olympikus, três ícones que todo mundo conhece, são administradas pela companhia.
No segundo trimestre deste ano, o grupo registrou receita bruta acumulada nos últimos 12 meses de R$ 2,7bilhões, e faturamento líquido no trimestre de R$ 656,8 milhões, que corresponde a um aumento de 64,4% em relação ao trimestre anterior. Já o Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) subiu 85,1% na comparação entre o primeiro e o segundo trimestre de 2022, chegando a R$ 124,6 milhões.
“De qualquer ponto de vista, seja em relação ao Ebitda ou ao faturamento, a Vulcabras está na melhor forma de sua história”, revelou Pedro Bartelle, CEO do grupo, para o jornalista Daniel Salles (assista, acima, à entrevista em vídeo). “Somos a maior gestora de marcas esportivas do país.”
Em 2018, a marca americana Under Armour, a terceira maior do mundo entre as esportivas, entrou para o portfólio do grupo. Fundada em 1996, é referência em inovação e criação de vestuário, calçados e acessórios voltados para o esporte — a sede fica em Baltimore, no estado de Maryland.
Em 2021 foi a vez da Mizuno, marca japonesa que, com 116 anos de história, virou sinônimo de alta performance. A Mizuno desenvolveu diversas tecnologias exclusivas e o conceito tecnológico Mizuno Wave, que proporciona mais segurança ao consumidor ao trazer amortecimento e estabilidade – atributos essenciais durante a prática esportiva. Mais recentemente, lançou em diferentes versões a tecnologia Mizuno Enerzy, que atende quem busca uma sensação de corrida mais macia, com retorno de energia ou produtos mais leves.
Já a Olympikus, lançada no Brasil em 1975, se transformou na maior marca esportiva do país. Foi patrocinadora oficial do Comitê Olímpico Brasileiro durante 12 anos e de clubes que dispensam apresentações, como Flamengo, em 2009, e Cruzeiro, de 2012 a 2013.
Importante lembrar também da vitoriosa parceria firmada com a Confederação Brasileira de Vôlei, por 19 anos, e da Maratona de São Paulo, da qual a Olympikus é a marca esportiva oficial.
O investimento em inovação para trazer tecnologia esportiva para os calçados das marcas licenciadas pela companhia permite à Vulcabras oferecer calçados produzidos no Brasil para todo nível de performance, complementando o sortimento das marcas e vestindo os atletas dos pés à cabeça.
A companhia tem o maior Centro de P&D em calçados esportivos da América Latina, e uma das últimas inovações foi o primeiro tênis do mundo a usar uma placa de propulsão feita à base de grafeno, para a sua marca Olympikus. Trata-se de um material mais forte do que o aço, porém extremamente leve, flexível e durável. Em outras palavras, não deforma com o uso e melhora a propulsão dos atletas – o que faz com que eles se esforcem menos durante qualquer exercício. Com a tecnologia desenvolvida em seu Centro de P&D e produzida em suas fábricas, a Olympikus oferece um calçado de alta performance para corredores brasileiros a partir de R$ 699,90, enquanto outras marcas chegam a oferecer produtos na faixa de até R$ 2 mil.
Não à toa, na última edição da Maratona Internacional de São Paulo, os cinco primeiros colocados do sexo masculino, assim como as quatro primeiras mulheres, usaram o Olympikus Corre Grafeno. “A Olympikus é a marca que mais vende no Brasil”, Bartelle fez questão de registrar.
Parte do sucesso, vale dizer, se deve à ótima relação custo-benefício oferecida pelos calçados da marca. “Eles contribuem tanto com a alta performance dos atletas como com a democratização da prática esportiva”, observou o CEO.
Com consumidores mais preocupados com saúde, conforto e bem-estar nos últimos anos, os artigos esportivos ganharam mais espaço na rotina do brasileiro, ampliando os momentos de uso. “Eles invadiram o dia a dia das pessoas", lembrou Bartelle.
Por isso, a Vulcabras, uma empresa 100% brasileira, sempre esteve preocupada em desenvolver produtos inovadores, que oferecessem o que há de melhor e mais moderno em calçados esportivos.
Há 70 anos, quando a companhia começou a sua caminhada, os consumidores já valorizavam os atributos tecnológicos associados a produtos do tipo. “Ao longo dos anos, os diferenciais aumentaram muito e os usuários passaram a dispor de muito mais informação”, lembrou o CEO do grupo. “Antes, muita gente usava calçados errados para práticas esportivas, mas hoje descobrem facilmente qual é o mais indicado para cada esporte e também para cada tipo de pisada”.
Além da inovação para a performance dos produtos, a Vulcabras também tem o comprometimento de trazer inovação para práticas sustentáveis para seus processos. É por isso que suas unidades fabris são abastecidas somente com energia eólica e 100% dos resíduos são reinseridos no processo produtivo ou reciclados. “Nenhum resíduo é jogado fora”, Bartelle frisou. “Reciclamos até os uniformes de nossos funcionários”. Mais um passo certeiro rumo aos próximos 70 anos.
Para saber mais, confira o Relatório de Sustentabilidade no site http://www.vulcabras.com