Maior devedor do Bradesco responde por 0,9% da carteira
Banco reduziu a reserva de dinheiro para eventuais calotes no segundo trimestre
Da Redação
Publicado em 22 de julho de 2013 às 10h54.
São Paulo – Em um momento em que o mercado tem dúvidas sobre o impacto de um eventual calote do Grupo EBX , de Eike Batista , nos bancos brasileiros, o Bradesco apresentou um detalhamento da concentração de suas operações, junto com os números do segundo trimestre.
De acordo com o banco, em 30 de junho, seu maior devedor representava apenas 1,1% da operação do Bradesco Múltiplo, ou 0,9% das contas consolidadas. Eram os mesmos percentuais de 31 de dezembro, embora o valor tenha subido de 2,5 bilhões para 2,6 bilhões no período.
Na mesma tabela, apresentada nas notas enviadas à Comissão de Valores Mobiliários, consta que os 100 maiores devedores do Bradesco totalizam 50,7 bilhões de reais, nas contas consolidadas, ou 16,6% do total de operações. Em 31 de dezembro, essa conta era de 48,9 bilhões, ou 16,8%.
Na divisão por ramo de atividade, a indústria responde por 19,1% das operações consolidadas de crédito, ou 58,4 bilhões de reais. O setor de refino de petróleo e produção de etanol (onde, eventualmente, poderia ser contabilizado um eventual financiamento para a OGX, a petroleira de Eike) totaliza operações de 4,4 bilhões de reais.
Já o setor de extração de minerais metálicos e não-metálicos, onde poderia se encaixar um eventual empréstimo para a MMX, a mineradora de Eike, representa 1,8 bilhão de reais.
Provisão menor
Os números divulgados pelo Bradesco nesta segunda-feira mostram uma redução no montante reservado a cobrir eventuais calotes. Tecnicamente, esses recursos são chamados de provisão para devedores duvidosos e baixaram para 3,094 bilhões de reais em 30 de junho, ante 3,1 bilhões no final de março, e 3,4 bilhões, em junho do ano passado.
O índice de inadimplência para devedores em atraso superior a 90 dias também baixou de 4,2%, no segundo trimestre de 2012, para 3,7% na comparação. A maior pressão vem de empréstimos para pessoas físicas, com 5,5% de inadimplência.
No relatório que acompanha as demonstrações trimestrais, o Bradesco destacou que a queda da inadimplência e das provisões contrastam com o aumento da carteira total de crédito, que subiu de 365 bilhões de reais, em junho do ano passado, para 402 bilhões no último mês.
São Paulo – Em um momento em que o mercado tem dúvidas sobre o impacto de um eventual calote do Grupo EBX , de Eike Batista , nos bancos brasileiros, o Bradesco apresentou um detalhamento da concentração de suas operações, junto com os números do segundo trimestre.
De acordo com o banco, em 30 de junho, seu maior devedor representava apenas 1,1% da operação do Bradesco Múltiplo, ou 0,9% das contas consolidadas. Eram os mesmos percentuais de 31 de dezembro, embora o valor tenha subido de 2,5 bilhões para 2,6 bilhões no período.
Na mesma tabela, apresentada nas notas enviadas à Comissão de Valores Mobiliários, consta que os 100 maiores devedores do Bradesco totalizam 50,7 bilhões de reais, nas contas consolidadas, ou 16,6% do total de operações. Em 31 de dezembro, essa conta era de 48,9 bilhões, ou 16,8%.
Na divisão por ramo de atividade, a indústria responde por 19,1% das operações consolidadas de crédito, ou 58,4 bilhões de reais. O setor de refino de petróleo e produção de etanol (onde, eventualmente, poderia ser contabilizado um eventual financiamento para a OGX, a petroleira de Eike) totaliza operações de 4,4 bilhões de reais.
Já o setor de extração de minerais metálicos e não-metálicos, onde poderia se encaixar um eventual empréstimo para a MMX, a mineradora de Eike, representa 1,8 bilhão de reais.
Provisão menor
Os números divulgados pelo Bradesco nesta segunda-feira mostram uma redução no montante reservado a cobrir eventuais calotes. Tecnicamente, esses recursos são chamados de provisão para devedores duvidosos e baixaram para 3,094 bilhões de reais em 30 de junho, ante 3,1 bilhões no final de março, e 3,4 bilhões, em junho do ano passado.
O índice de inadimplência para devedores em atraso superior a 90 dias também baixou de 4,2%, no segundo trimestre de 2012, para 3,7% na comparação. A maior pressão vem de empréstimos para pessoas físicas, com 5,5% de inadimplência.
No relatório que acompanha as demonstrações trimestrais, o Bradesco destacou que a queda da inadimplência e das provisões contrastam com o aumento da carteira total de crédito, que subiu de 365 bilhões de reais, em junho do ano passado, para 402 bilhões no último mês.