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Magazine Luiza encosta na Máquina de Vendas

Faturamento das duas redes empata, após Magazine comprar Lojas do Baú – mas a fusão do Ricardo Eletro com o Insinuante ainda tem mais pontos de venda

União da Ricardo Eletro com a Insinuante: a Máquina de Vendas conta, hoje, com 750 lojas

União da Ricardo Eletro com a Insinuante: a Máquina de Vendas conta, hoje, com 750 lojas

DR

Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2011 às 10h49.

São Paulo – Com a aquisição da Lojas do Baú, o Magazine Luiza eleva suas expectativas de faturamento em 2011. Considerando os números de 2010, o faturamento da rede passaria para 5,715 bilhões de reais, quando somados os 415 milhões de reais que a Lojas do Baú vendeu em 2010, aproximadamente. O montante é pouco superior aos 5,7 bilhões de reais que a Máquina de Vendas faturou no ano passado.

A fusão entre Ricardo Eletro e Insinuante deu origem à Máquina de Vendas, uma empresa com 750 lojas que fez o Magazine Luiza comer poeira ao ultrapassá-lo no segundo lugar entre as redes de varejo brasileiras. Com a aquisição da Lojas do Baú, o Magazine Luiza passaria a ter um faturamento, em 2010, bem próximo ao da Máquina de Vendas. Porém, o número de lojas segue inferior. O Magazine Luiza terá, agora, 725 lojas, 121 a mais do que antes da aquisição, mas 25 a menos do que a Máquina de Vendas.

O Magazine Luiza abriu seu capital em maio e um de seus objetivos era levantar dinheiro para aquisições e expansão. A compra da Lojas do Baú foi fechada por 83 milhões de reais, a serem pagos integralmente na data de fechamento da transação (31 de julho de 2011).

Desde que o Grupo Silvio Santos teve que enfrentar as inconsistências contábeis do balanço do Banco Panamericano, e sua posterior venda ao BTG Pactual, especula-se que as Lojas do Baú estariam à venda. O grupo admitia as negociações e o Magazine Luiza era apontado como um dos interessados. O Magazine Luiza pretende extinguir a marca Lojas do Baú.

O líder do setor segue sendo o Grupo Pão de Açúcar, com Extra Eletro, Casas Bahia e Ponto Frio – rede que, antes de ser arrematada pelo grupo de Abílio Diniz, Luiza Helena Trajano também tentou comprar.

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