Magazine Luiza: diretor da companhia negou que haja uma "ressaca" do consumidor (Antonio Milena/EXAME)
Da Redação
Publicado em 27 de agosto de 2014 às 18h31.
São Paulo - O Magazine Luiza acredita que o ritmo de crescimento "voltou à normalidade" depois de um período de forte alta nas vendas de TVs durante a Copa do Mundo, disse nesta quarta-feira, 27, o diretor superintendente da varejista, Marcelo Silva.
Durante evento em São Paulo, ele negou, porém, que haja uma "ressaca" do consumidor e considerou que o momento é de retomada da demanda por itens de linha branca.
Silva reiterou a perspectiva da companhia de crescimento de dois dígitos em 2014 nas vendas no critério mesmas lojas, que considera apenas unidades abertas há mais de um ano.
Ele admitiu que o segundo semestre deste ano é mais desafiador em razão do cenário macroeconômico, mas também porque a companhia já teve um desempenho mais forte no segundo semestre de 2013 e, portanto, o patamar de comparação será mais difícil.
Apesar de considerar o momento desafiador, o executivo avaliou que fatores macroeconômicos relevantes para o varejo ainda dão sinalizações positivas.
"Esperamos que em algum momento a inflação volte para o centro da meta; já o desemprego continua baixo e há disponibilidade de crédito, ainda que com mais restrições", declarou.
Questionado sobre a possibilidade de a companhia voltar a fazer aquisições, Silva afirmou que a empresa pode aproveitar oportunidades que surgirem, embora tenha ressaltado que o foco é o crescimento orgânico.
"Desde 2012, nosso foco tem sido a maturação e integração das unidades que adquirimos da Lojas Maia e do Baú", afirmou. "A partir de 2015, quem sabe? É sempre uma questão de oportunidade", acrescentou.