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Magazine Luiza começa a planejar abertura de capital

Por AE São Paulo - Depois de perder a disputa do Ponto Frio para o Pão de Açúcar na reta final, o Magazine Luiza começou a preparar um plano de capitalização, que pode culminar finalmente na abertura de capital da companhia. Há um mês, a rede de varejo de Franca contratou um dos executivos responsáveis […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h40.

Por AE

São Paulo - Depois de perder a disputa do Ponto Frio para o Pão de Açúcar na reta final, o Magazine Luiza começou a preparar um plano de capitalização, que pode culminar finalmente na abertura de capital da companhia. Há um mês, a rede de varejo de Franca contratou um dos executivos responsáveis pelo IPO da Visanet (atual Cielo) - a maior oferta inicial de ações feita no País neste ano - para tocar esse projeto.

“Ninguém vai assistir de braços cruzados ao ataque da concorrência. Acredito que um movimento desse (a compra do Ponto Frio pelo Pão de Açúcar) catalise uma capitalização, que pode ser um IPO, a entrada de um fundo de private equity, uma emissão de debêntures, entre outras alternativas que existem”, afirma Vitor José Fabiano, o novo diretor financeiro do Magazine Luiza. “Um boom no varejo pode acelerar esse processo, mas a preparação da companhia deve levar pelo menos 12 meses.”

Há anos o Magazine Luiza anuncia sua pretensão de abrir o capital. Mas a empresa nunca se preparou de fato para vender suas ações na Bolsa de Valores. A chegada de Fabiano deixa esse rumo mais definido. “É necessário que se coloque em prática medidas de governança corporativa, de processos, de gestão, de sistemas. E quanto melhor você prepara, melhor sai o IPO. Na Visanet, esse processo levou mais de dois anos. Aqui, vai passar pelo mesmo caminho”, diz Fabiano. “Primeiro, a gente precisa arrumar a casa para uma capitalização, e só depois vamos definir como será o crescimento - se abrindo lojas ou fazendo aquisições.”

A urgência desse plano teria ficado clara com a perda do Ponto Frio para o Pão de Açúcar. Logo após a aquisição, o presidente do Pão de Açúcar, Claudio Galeazzi, declarou que pesou a favor o fato de o grupo contar com papéis de alta liquidez em Bolsa. A primeira parte do pagamento, de R$ 373,4 milhões, foi paga à vista, com recursos do caixa do grupo. A segunda, de R$ 451,1 milhões, foi feita com ações da rede. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 

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