MAESTRO FORA DO TOM
Recentemente, a rixa entre o músico paulista Fábio Cury, de 31 anos, e o maestro John Neschling ganhou destaque nos jornais. Não vamos discutir os motivos da disputa, mas vale colocar uma lente de aumento sobre o estilo de liderança de Neschling segundo a visão de um ex-subordinado. "Ele nos tratava aos berros, era grosseiro […]
Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2008 às 09h27.
Recentemente, a rixa entre o músico paulista Fábio Cury, de 31 anos, e o maestro John Neschling ganhou destaque nos jornais. Não vamos discutir os motivos da disputa, mas vale colocar uma lente de aumento sobre o estilo de liderança de Neschling segundo a visão de um ex-subordinado. "Ele nos tratava aos berros, era grosseiro e vivia dando broncas homéricas em público", diz Cury. Na época, o músico era presidente da Associação dos Profissionais da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Aposesp) e foi, em nome dos colegas, falar com Neschling sobre seu comportamento agressivo. Ouviu coisas do tipo: "Sou assim e não mudo" e "Vocês vão ter de me agüentar". "O maestro também gostava muito de dizer que a porta da rua é a serventia da casa", diz Cury. Muitas discussões depois, em agosto último, Cury e outros seis músicos acabaram sendo demitidos da orquestra. "Éramos tratados como um bando de garotos de colégio interno", diz.
Recentemente, a rixa entre o músico paulista Fábio Cury, de 31 anos, e o maestro John Neschling ganhou destaque nos jornais. Não vamos discutir os motivos da disputa, mas vale colocar uma lente de aumento sobre o estilo de liderança de Neschling segundo a visão de um ex-subordinado. "Ele nos tratava aos berros, era grosseiro e vivia dando broncas homéricas em público", diz Cury. Na época, o músico era presidente da Associação dos Profissionais da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Aposesp) e foi, em nome dos colegas, falar com Neschling sobre seu comportamento agressivo. Ouviu coisas do tipo: "Sou assim e não mudo" e "Vocês vão ter de me agüentar". "O maestro também gostava muito de dizer que a porta da rua é a serventia da casa", diz Cury. Muitas discussões depois, em agosto último, Cury e outros seis músicos acabaram sendo demitidos da orquestra. "Éramos tratados como um bando de garotos de colégio interno", diz.