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Lucro trimestral do Morgan Stanley recua, mas fica acima do esperado

A receita trimestral do banco americano subiu 1,9%, para 4,40 bilhões de dólares em relação ao mesmo período do ano passado

Morgan Stanley: a receita de corretagem e negociações caiu 12%, com queda em títulos e ações (Mario Tama/Getty Images)

Morgan Stanley: a receita de corretagem e negociações caiu 12%, com queda em títulos e ações (Mario Tama/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 18 de julho de 2019 às 10h16.

O Morgan Stanley divulgou uma queda no lucro trimestral, mas superou as expectativas dos analistas, com pequeno ganho em seus negócios de gestão de grandes fortunas e despesas menores.

Os resultados limitaram os lucros dos grandes bancos dos Estados Unidos e ressaltaram a fraqueza nos negócios focados em Wall Street, em um trimestre marcado por uma menor atividade de mercado devido às tensões comerciais e ao aumento das apostas de um corte nas taxas de juros.

Os empréstimos ao consumidor, no entanto, se saíram bem no trimestre, uma vez que a saudável economia dos EUA estimulou o consumo e o crescimento dos empréstimos.

A receita do negócio de gestão de grandes fortunas do Morgan Stanley subiu 1,9%, para 4,40 bilhões de dólares em relação ao mesmo período do ano passado, e representou 43% da receita total. O presidente-executivo, James Gorman, vem se concentrando na unidade para ajudar o banco a superar oscilações em negócios relacionados ao mercado.

A receita total de corretagem e negociações (sales and trading) caiu 12%, com queda em títulos e ações. Em contrapartida, o principal rival do Morgan Stanley, o Goldman Sachs divulgou na terça-feira uma queda na receita da negociação com títulos, mas uma alta na negociação de ações.

A receita do banco de investimentos, que inclui assessoria em negociações e auxílio às corporações para levantar dinheiro, caiu 13% e empurrou a receita total para 10,2 bilhões de dólares.

O banco disse que o lucro atribuível ao Morgan Stanley caiu para 2,20 bilhões de dólares, ou 1,23 dólar por ação, no segundo trimestre encerrado em 30 de junho, de 2,44 bilhões, ou 1,30 dólar por ação, um ano atrás.

As despesas operacionais caíram 2%, para 7,34 bilhões de dólares, ajudadas por menores custos de compensação.

Analistas esperavam um lucro de 1,14 dólar por ação, segundo dados do IBES da Refinitiv, com receita de 9,99 bilhões de dólares.

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