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Lucro recorrente do Itaú sobe a R$ 5,8 bilhões no 4º tri

Lucro líquido divulgado, que considera a compra do Corpbanca, foi de R$ 5,543 bilhões, redução de 2,72% em relação ao mesmo intervalo de 2015

Logo do Itaú (Nacho Doce/Reuters/Reuters)

Logo do Itaú (Nacho Doce/Reuters/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 7 de fevereiro de 2017 às 07h28.

Última atualização em 7 de fevereiro de 2017 às 09h03.

São Paulo - O Itaú Unibanco registrou lucro líquido recorrente de R$ 5,817 bilhões no quarto trimestre de 2016, montante 1,78% maior que o identificado um ano antes, de R$ 5,715 bilhões.

Na comparação com os três meses anteriores, quando somou R$ 5,595 bilhões, o resultado foi 4,0% superior.

O lucro líquido recorrente da instituição financeira veio em linha com a projeção de analistas do mercado, que apontava para R$ 5,667 bilhões, na média das expectativas de seis casas consultadas pelo Broadcast (BB, BTG Pactual, HSBC, JPMorgan, UBS e uma que preferiu não ser identificada).

O Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, considera que o resultado está em linha com as projeções quando a variação para cima ou para baixo é de até 5%.

Ao crescer seu lucro no quarto trimestre ante o mesmo intervalo de 2015, o banco interrompeu a trajetória de três trimestres seguidos de queda no resultado recorrente ante um ano.

"Os principais efeitos do período em relação ao trimestre anterior foram os crescimentos de 14,0% da margem financeira com o mercado, de 2,0% das receitas de serviços, além das reduções de 5,6% das despesas de provisões para créditos de liquidação duvidosa (PDDs) e de 3,6% dos gastos não decorrentes de juros", destaca o Itaú, em relatório que acompanha suas demonstrações financeiras.

Em 2016, o lucro líquido recorrente do Itaú foi de R$ 22,150 bilhões, cifra 7,0% menor que a do ano anterior, de R$ 23,816 bilhões. Pesou, conforme o banco, o aumento de 9,7% das PDDs. A última vez que o lucro líquido do Itaú encolheu no ano foi em 2012.

A carteira de crédito total do banco somou R$ 598,431 bilhões ao final de dezembro, redução de 1,1% em relação a setembro, de R$ 605,074 bilhões. Em um ano, quando os empréstimos somavam R$ 672,649 bilhões, a retração foi de 11,0%.

Os ativos totais do Itaú alcançaram R$ 1,426 trilhão no quarto trimestre de 2016, crescimento de 1,9% em relação aos três meses anteriores, de R$ 1,399 trilhão. Em um ano, quando estava em R$ 1,475 trilhão, foi visto recuo de 3,3%.

Seu patrimônio líquido ficou em R$ 115,590 bilhões de outubro a dezembro, aumento de 8,6% em 12 meses e 0,8% na comparação com o trimestre imediatamente anterior.

O retorno recorrente sobre o patrimônio líquido médio anualizado (ROE) foi a 20,7% no quarto trimestre contra 19,9% no terceiro. Em um ano, estava em 22,1%. Em 2016, a rentabilidade do Itaú foi a 20,3%, 3,6 pontos porcentuais abaixo da vista em 2015, de 23,9%.

O Itaú publicou ainda lucro líquido divulgado, que considera o efeito Corpbanca, banco adquirido no Chile, de R$ 5,543 bilhões no último trimestre do ano passado, redução de 2,72% em relação ao mesmo intervalo de 2015, de R$ 5,698 bilhões. Em comparação com o terceiro trimestre, que era de R$ 5,394 bilhões, cresceu 2,76%.

As principais diferenças entre o lucro líquido e o resultado recorrente, conforme explica o banco em relatório que acompanha suas demonstrações financeiras, foram o ajuste no valor de ativos para adequação ao provável valor de realização no montante de R$ 172 milhões, a amortização de ágio de R$ 133 milhões e a provisão para contingências, dentre outros.

No ano de 2016, o lucro divulgado do Itaú ficou em R$ 21,639 bilhões, declínio de 7,37% em relação a 2015, quando totalizou R$ 23,360 bilhões.

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