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Lucro da Nokia recua e pressão sobre presidente aumenta

Fabricante de um terço dos celulares vendidos no mundo, empresa enfrenta dificuldades para acompanhar o ritmo da Apple e do Google

Loja da Nokia: empresa registrou queda nos lucros do segundo trimestre (.)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h40.

Helsinki - A Nokia anunciou na quinta-feira uma queda em seus lucros no segundo trimestre, o que aumenta a pressão sobre seu ameaçado presidente-executivo, Olli-Pekka Kallasvuo.

A empresa, que fabrica um terço dos celulares vendidos no mundo, foi abalada por dois alertas quanto a problemas de lucros e por uma reformulação em seu comando executivo, no segundo trimestre, e vem enfrentando dificuldades para acompanhar o ritmo de rivais no segmento de celulares inteligentes (smartphones), tais como Apple e Google.

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A Nokia está em busca de um substituto para Kallasvuo, que dedicou mais de metade de sua vida à empresa, fontes informaram à Reuters no começo da semana. Kallasvuo pode cair ainda este mês, reportou o Wall Street Journal.

Um porta-voz da Nokia se recusou a comentar, depois do anúncio de resultados, sobre a questão de Kallasvuo ainda contar com o apoio do conselho.

Kallasvuo, 57, que trabalhou no departamento jurídico e como vice-presidente financeiro da empresa e é casado com uma advogada veterana da Nokia, disse à TV CNBC que os rumores sobre sua saída estavam prejudicando a companhia e precisavam parar.

"Houve muita especulação com relação ao meu posto e a mim, nas duas últimas semanas, e isso não é bom para a Nokia, e precisa parar de uma maneira ou de outra," disse o frustrado executivo.

"O assunto mudança de comando importa mais para os preços das ações do que os resultados da companhia, no momento," disse Thomas Langer, analista do WestLB.

O lucro básico por ação da Nokia caiu em 27 por cento no segundo trimestre, ante o período em 2009, para 11 centavos de euro, o que confirma as expectativas do mercado.

A Nokia havia alertado em 16 de junho que as vendas e lucros do trimestre ficariam abaixo das projeções anteriores, porque o grupo finlandês se viu forçado a cortar preços em sua batalha contra o Apple iPhone e celulares que usam o software Google Android.

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