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Lucro líquido do HSBC sobe 12,6% em nove meses

Lucro alcançou nos nove meses do ano US$ 14.847 bilhões frente aos US$ 13.177 bilhões obtidos no mesmo período do ano passado.

Pássaro passa por logo do HSBC (Fabrice Coffrini/AFP)

Pássaro passa por logo do HSBC (Fabrice Coffrini/AFP)

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Da Redação

Publicado em 2 de novembro de 2015 às 10h30.

Londres - O banco HSBC, o maior da Europa, informou nesta segunda-feira que seu lucro líquido entre janeiro e setembro subiu 12,6% frente ao mesmo período de 2014, devido a uma redução de custos.

Em comunicado enviado hoje às bolsas de Londres e Hong Kong, a entidade indicou que seu lucro atribuído acumulado alcançou nos nove meses do ano US$ 14.847 bilhões frente aos US$ 13.177 bilhões obtidos no mesmo período do ano passado.

Como parte de seu plano de redução de custos, o HSBC anunciou em junho a supressão de postos de trabalho e a venda de ativos, e em agosto a venda de suas operações no Brasil.

Em termos trimestrais, o lucro líquido acumulado alcançou os US$ 5.229 bilhões entre julho e setembro, uma alta de 52,4% frente ao mesmo trimestre do ano anterior, quando ganhou US$ 3.431 bilhões.

Segundo o comunicado, o lucro bruto acumulado foi de US$ 19.725 bilhões, uma alta de 16,3% frente ao mesmo período do ano anterior, quando ganhou US$ 16.949 bilhões.

O lucro operacional foi nos nove meses de US$ 17.725 bilhões, frente a US$ 14.984 bilhões nos nove meses de 2014.

A proporção de eficiência foi de 70,8% nos nove meses contra 71,4% no mesmo período do ano anterior.

Os empréstimos concedidos aos bancos foram no citado período de US$ 119.751 bilhões, enquanto os concedidos a clientes foram de US$ 927.428 bilhões.

O executivo-chefe do HSBC, Stuart Gulliver, destacou hoje o bom rendimento do terceiro trimestre apesar das duras condições dos mercados.

Segundo Gulliver, os ingressos foram menores no terceiro trimestre devido às quedas nas bolsas na Ásia que afetaram o setor de bancos no varejo.

Apesar do crescimento econômico na China ter desacelerado e da volatilidade dos mercados na Ásia, não houve um impacto visível na qualidade do crédito do HSBC nessa região, acrescentou.

Gulliver ressaltou que as medidas de redução de custos estão começando a ter resultados para o banco.

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