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Lucro líquido da Cia Hering cai 35,7% no 1º trimestre

A varejista de moda viu o lucro cair quase 36%, diante do ambiente de consumo fraco, e previu que a dificuldade continuará em 2015


	Hering: a empresa teve lucro líquido de R$ 41,5 milhões entre janeiro e março
 (Divulgação/Otima)

Hering: a empresa teve lucro líquido de R$ 41,5 milhões entre janeiro e março (Divulgação/Otima)

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Da Redação

Publicado em 7 de maio de 2015 às 19h45.

São Paulo - A varejista de moda Cia Hering viu o lucro cair quase 36 por cento no primeiro trimestre, diante do ambiente de consumo fraco e previu que a dificuldade vai continuar em 2015.

A empresa teve lucro líquido de 41,5 milhões de reais entre janeiro e março, queda de 35,7 por cento ante mesmo período do ano passado, informou a Cia Hering nesta quinta-feira.

Segundo a empresa, o resultado foi afetado pela queda do resultado operacional e pelo aumento de 83,1 por cento da despesa financeira líquida, a 12,3 milhões de reais, refletindo aumento dos juros.

"Os desafios de 2015, apesar de já esperados, causaram impacto significativo no resultado", afirmou a empresa. "A deterioração do ambiente de consumo tem sido amplificada pela aversão ao risco dos canais franquia e multimarca." A receita líquida recuou 12 por cento, para 347 milhões de reais no período. A receita bruta mercado interno teve baixa de 11,5 por cento, para 405,8 milhões de reais, mas a do mercado externo subiu 15,1 por cento, para 9,26 milhões de reais.

Os canais de franquias e multimarcas tiveram quedas de 14,1 e 15,9 por cento, respectivamente. Já as vendas pela companhia a consumidores finais cresceram 22,4 por cento na rede de lojas próprias e 35,4 por cento nas webstores.

A geração de caixa medida pelo Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de 47,1 milhões de reais, queda anual de 50,1 por cento. A margem Ebitda da empresa caiu 10,4 pontos percentuais. Já as despesas operacionais subiram 3,2 por cento, com adição líquida de oito lojas próprias nos últimos 12 meses e maiores investimentos em publicidade e marketing.

Para 2015, a empresa espera continuidade do cenário difícil.

"Acreditamos que as dificuldades devem persistir nos próximos trimestres a despeito das ações já implementadas para melhorar nossa oferta de produtos e recuperar crescimento de vendas", disse a empresa.

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