Lucro líquido cai 116,81% e Claro fecha 2011 no vermelho
A receita operacional no período, entretanto, aumentou entre 2010 e 2011, passando de R$ 11,750 bilhões para R$ 12,370 bilhões ao final do ano passado
Da Redação
Publicado em 23 de julho de 2013 às 12h26.
São Paulo - Foram publicados nesta segunda, 26, os resultados financeiros das empresas que compõem as operações móveis da Claro no Brasil. Chama a atenção a queda do lucro líquido das empresas entre 2010 e 2011.
A Claro Telecom Participações S/A, por exemplo, controladora da Claro S/A, viu seu lucro líquido cair 116,81%, passando de um lucro líquido R$ 1,464 bilhão registrado no consolidado de 2010 para um prejuízo líquido de R$ 246,087 milhões nos 12 meses de 2011. A receita operacional no período, entretanto, aumentou entre 2010 e 2011, passando de R$ 11,750 bilhões para R$ 12,370 bilhões ao final do ano passado.
A Americel S/A, que concentra as operações da Claro no Distrito Federal e nos estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul Tocantins, Acre e Rondônia, seguiu o mesmo padrão. A receita operacional líquida cresceu 0,26% e encerrou 2011 em R$ 1,664 bilhão; enquanto o lucro líquido se retraiu 91,5%, caindo de R$ 297,8 milhões em 2010 para apenas R$ 25,3 milhões no último ano.
Já a Claro S/A, que controla a Americel e que reúne as demais operações da Claro no País, cresceu 4,2% em receita, encerrando os 12 meses de 2011 com R$ 10,728 bilhões, frente aos R$ 10,295 bilhões do ano anterior. Mas fechou 2011 também no vermelho: prejuízo líquido de R$ 330,146 milhões, queda de 124,33% frente ao lucro líquido de R$ 1,357 bilhão registrado em 2010.
A Claro não comentou os resultados publicados nesta segunda, uma vez que todos os dados financeiros são de responsabilidade da controladora mexicana, América Móvil.
Na divulgação oficial dos resultados financeiros da América Móvil, no início de fevereiro, a holding reportou que o Ebitda das operações brasileiras recuou 4,8% no acumulado de 2011, para R$ 5,98 bilhões.
A margem também caiu 3,2 pontos percentuais no acumulado de 2011 em relação aos 12 meses de 2010, para 29,4%. Segundo a controladora, o aumento nos custos de programação de TV (a America Movil é controladora de operações de TV paga, como a Net Serviços) e nas despesas de manutenção – incluindo gastos relacionados à expansão de rede não contabilizados como Capex –, e maiores custos relacionados ao relacionamento com cliente, fidelização e crescimento da base móvel, impactaram negativamente as margens da empresa no País.
Estrutura acionária
A Claro Telecom Part. S/A é a holding que controla a Claro S/A, que por sua vez controla a Americel S/A. A Claro iniciou em 2004 um processo de reestruturação societária para consolidar em uma única empresa todas as licenças de telefonia móvel do grupo. Em junho de 2006, a Claro S/A chegou a anunciar a incorporação da Americel, mas o processo ainda não foi concluído.
São Paulo - Foram publicados nesta segunda, 26, os resultados financeiros das empresas que compõem as operações móveis da Claro no Brasil. Chama a atenção a queda do lucro líquido das empresas entre 2010 e 2011.
A Claro Telecom Participações S/A, por exemplo, controladora da Claro S/A, viu seu lucro líquido cair 116,81%, passando de um lucro líquido R$ 1,464 bilhão registrado no consolidado de 2010 para um prejuízo líquido de R$ 246,087 milhões nos 12 meses de 2011. A receita operacional no período, entretanto, aumentou entre 2010 e 2011, passando de R$ 11,750 bilhões para R$ 12,370 bilhões ao final do ano passado.
A Americel S/A, que concentra as operações da Claro no Distrito Federal e nos estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul Tocantins, Acre e Rondônia, seguiu o mesmo padrão. A receita operacional líquida cresceu 0,26% e encerrou 2011 em R$ 1,664 bilhão; enquanto o lucro líquido se retraiu 91,5%, caindo de R$ 297,8 milhões em 2010 para apenas R$ 25,3 milhões no último ano.
Já a Claro S/A, que controla a Americel e que reúne as demais operações da Claro no País, cresceu 4,2% em receita, encerrando os 12 meses de 2011 com R$ 10,728 bilhões, frente aos R$ 10,295 bilhões do ano anterior. Mas fechou 2011 também no vermelho: prejuízo líquido de R$ 330,146 milhões, queda de 124,33% frente ao lucro líquido de R$ 1,357 bilhão registrado em 2010.
A Claro não comentou os resultados publicados nesta segunda, uma vez que todos os dados financeiros são de responsabilidade da controladora mexicana, América Móvil.
Na divulgação oficial dos resultados financeiros da América Móvil, no início de fevereiro, a holding reportou que o Ebitda das operações brasileiras recuou 4,8% no acumulado de 2011, para R$ 5,98 bilhões.
A margem também caiu 3,2 pontos percentuais no acumulado de 2011 em relação aos 12 meses de 2010, para 29,4%. Segundo a controladora, o aumento nos custos de programação de TV (a America Movil é controladora de operações de TV paga, como a Net Serviços) e nas despesas de manutenção – incluindo gastos relacionados à expansão de rede não contabilizados como Capex –, e maiores custos relacionados ao relacionamento com cliente, fidelização e crescimento da base móvel, impactaram negativamente as margens da empresa no País.
Estrutura acionária
A Claro Telecom Part. S/A é a holding que controla a Claro S/A, que por sua vez controla a Americel S/A. A Claro iniciou em 2004 um processo de reestruturação societária para consolidar em uma única empresa todas as licenças de telefonia móvel do grupo. Em junho de 2006, a Claro S/A chegou a anunciar a incorporação da Americel, mas o processo ainda não foi concluído.