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Lucro do Pão de Açúcar cai 34,9% no 1º trimestre

Ganhos de R$ 110,85 milhões foram inferiores ao montante de R$ 135,609 milhões do ano passado

Resultados da Casas Bahia foram incorporados ao balanço do Pão de Açúcar a partir de novembro do ano passado (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2011 às 11h50.

São Paulo - A rede varejista Pão de Açúcar registrou um lucro líquido consolidado, que inclui as vendas da Casas Bahia e do Ponto Frio, de R$ 110,85 milhões no primeiro trimestre deste ano, um resultado 34,9% abaixo do verificado no mesmo período do ano passado. O lucro líquido da empresa apenas nas operações de venda de alimentos, em bandeiras como Pão de Açúcar e Extra, somou R$ 135,609 milhões, o que indica uma queda de 23,1%. Os resultados da Casas Bahia foram incorporados ao balanço do Pão de Açúcar a partir de novembro do ano passado.

A varejista informou que o lucro líquido ajustado nas operações alimentares somou R$ 155,4 milhões, o que representa uma queda de 5,4%, em razão de ajustes nas "despesas de amortização de intangíveis de controle da associação com a Nova Casas Bahia no valor de R$ 30,0 milhões e ajuste de IFRS na equivalência patrimonial no valor de R$ 12,0 milhões". "Essa redução (de 5,4% do lucro) foi em função principalmente do aumento das despesas financeiras", explicou o relatório de administração que acompanha o balanço.

Além dos efeitos nas unidades alimentares, a empresa informou que o lucro líquido consolidado foi afetado por dois itens não recorrentes na Globex, controladora das bandeiras Casas Bahia e Ponto Frio: R$ 8,4 milhões do lucro bruto e R$ 6,8 milhões de gastos com reestruturação foram alocados na linha de outras despesas operacionais. Excluindo esses efeitos líquidos de Imposto de Renda, o lucro líquido ajustado consolidado seria de R$ 140,7 milhões, ante resultado também ajustado de R$ 158,4 milhões do mesmo período de 2010 (queda de 11,2%).

A geração de caixa medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) totalizou de forma consolidada R$ 609,384 milhões nos três primeiros meses deste ano, um desempenho 40,5% superior ao apurado em igual intervalo de 2010. A margem Ebitda consolidada ficou em 5,6%, ante 6,2% do mesmo período de 2010 (queda de 0,6 ponto porcentual).

Excluindo-se efeitos não recorrentes do lucro bruto, a empresa informou que o Ebitda ajustado somaria R$ 617,8 milhões, o que indica uma alta de 42,5% ante o primeiro trimestre do ano passado, que não contava com o desempenho da Casas Bahia. A margem Ebitda ajustada consolidada ficou em 5,7% (queda de 0,5 ponto porcentual).

A receita líquida consolidada da companhia totalizou R$ 10,868 bilhões, representando um crescimento de 55,9% ante o mesmo período de 2010. Apenas nas operações alimentares a receita líquida subiu 4,7%, para R$ 5,984 bilhões. Segundo a empresa, o crescimento da receita foi impactado negativamente pelo efeito sazonal da Páscoa. A empresa destacou que a data ocorreu, em 2010, no início de abril, puxando as vendas de março, enquanto neste ano aconteceu dia 24 de abril, o que incrementou as vendas deste mês.

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A varejista informou que o lucro líquido ajustado nas operações alimentares somou R$ 155,4 milhões, o que representa uma queda de 5,4%, em razão de ajustes nas "despesas de amortização de intangíveis de controle da associação com a Nova Casas Bahia no valor de R$ 30,0 milhões e ajuste de IFRS na equivalência patrimonial no valor de R$ 12,0 milhões". "Essa redução (de 5,4% do lucro) foi em função principalmente do aumento das despesas financeiras", explicou o relatório de administração que acompanha o balanço.

Além dos efeitos nas unidades alimentares, a empresa informou que o lucro líquido consolidado foi afetado por dois itens não recorrentes na Globex, controladora das bandeiras Casas Bahia e Ponto Frio: R$ 8,4 milhões do lucro bruto e R$ 6,8 milhões de gastos com reestruturação foram alocados na linha de outras despesas operacionais. Excluindo esses efeitos líquidos de Imposto de Renda, o lucro líquido ajustado consolidado seria de R$ 140,7 milhões, ante resultado também ajustado de R$ 158,4 milhões do mesmo período de 2010 (queda de 11,2%).

A geração de caixa medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) totalizou de forma consolidada R$ 609,384 milhões nos três primeiros meses deste ano, um desempenho 40,5% superior ao apurado em igual intervalo de 2010. A margem Ebitda consolidada ficou em 5,6%, ante 6,2% do mesmo período de 2010 (queda de 0,6 ponto porcentual).

Excluindo-se efeitos não recorrentes do lucro bruto, a empresa informou que o Ebitda ajustado somaria R$ 617,8 milhões, o que indica uma alta de 42,5% ante o primeiro trimestre do ano passado, que não contava com o desempenho da Casas Bahia. A margem Ebitda ajustada consolidada ficou em 5,7% (queda de 0,5 ponto porcentual).

A receita líquida consolidada da companhia totalizou R$ 10,868 bilhões, representando um crescimento de 55,9% ante o mesmo período de 2010. Apenas nas operações alimentares a receita líquida subiu 4,7%, para R$ 5,984 bilhões. Segundo a empresa, o crescimento da receita foi impactado negativamente pelo efeito sazonal da Páscoa. A empresa destacou que a data ocorreu, em 2010, no início de abril, puxando as vendas de março, enquanto neste ano aconteceu dia 24 de abril, o que incrementou as vendas deste mês.

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