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Lucro do Goldman Sachs supera estimativas com despesas menores

No entanto, receita total do banco caiu 13% no primeiro trimestre e ficou abaixo das expectativas dos analistas

Goldman Sachs: lucro maior que o esperado (Brendan McDermid/Reuters)

Goldman Sachs: lucro maior que o esperado (Brendan McDermid/Reuters)

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Reuters

Publicado em 15 de abril de 2019 às 10h15.

O Goldman Sachs superou as estimativas trimestrais de lucro nesta segunda-feira, 15, com o banco ganhando mais com comissões em fusões e aquisições, enquanto as despesas caíram devido a custos de compensação mais baixos.

A receita total do banco, no entanto, caiu 13 por cento no primeiro trimestre e ficou abaixo das estimativas dos analistas, com três de suas quatro principais empresas registrando uma queda na receita.

Os serviços totais para clientes institucionais, a unidade que abriga o setor de negociações do banco, registrou a maior queda, já que a menor volatilidade do mercado, juntamente com a mais longa paralisação do governo dos Estados Unidos, prejudicou as receitas com ações e títulos.

As negociações desaceleraram consideravelmente no trimestre, uma vez que as preocupações com a guerra comercial EUA-China diminuíram, e os mercados se recuperaram de perdas acentuadas em dezembro de 2018.

As receitas de negociação caíram 18 por cento, para 3,61 bilhões de dólares, com as de ações declinando 24 por cento e as de renda fixa, moedas e commodities recuando 11 por cento.

"Estamos satisfeitos com nosso desempenho no primeiro trimestre, especialmente no contexto de um começo silencioso do ano", disse David Solomon, presidente-executivo do Goldman Sachs.

A área de banco de investimento ficou estável, prejudicada principalmente pelo declínio no negócio de subscrição, que inclui ofertas públicas iniciais.

A receita de consultoria financeira foi o único ponto positivo, aumentando 51 por cento durante o trimestre.

O lucro líquido do Goldman atribuível a acionistas ordinários caiu para 2,18 bilhões de dólares, ou 5,71 dólares por ação, no trimestre encerrado em 31 de março, ante 2,74 bilhões de dólares, ou 6,95 dólares por ação, um ano atrás.

Os analistas esperavam um lucro de 4,89 dólares por ação, segundo dados do IBES da Refinitiv.

As despesas operacionais totais caíram 11 por cento, para 5,86 bilhões de dólares.

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