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Queda nas vendas de combustíveis pressiona lucro da Ultrapar

O grupo afirmou que seu lucro líquido no período somou 370,3 milhões de reais, queda de 5% ante mesma etapa de 2016

Posto Ipiranga, da Ultrapar: "Neste início de ano, a atividade econômica continuou apresentando desempenho negativo em relação ao ano anterior" (GERMANO LUDERS/Site Exame)
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Reuters

Publicado em 10 de maio de 2017 às 18h40.

Última atualização em 10 de maio de 2017 às 19h17.

São Paulo - A Ultrapar teve quedas na receita e no lucro do primeiro trimestre, diante de menores vendas de combustíveis na rede de postos Ipiranga, seu principal braço de negócios.

O grupo, cujas atividades incluem também produtos químicos, armazenagem de granéis líquidos e uma rede de farmácias, afirmou nesta quarta-feira que seu lucro líquido no período somou 370,3 milhões de reais, queda de 5 por cento ante mesma etapa de 2016.

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O recuo refletiu principalmente o declínio das vendas de combustíveis da Ipiranga, que responde por 85 por cento da receita líquida total, que caiu 4 por cento contra o primeiro trimestre do ano passado, a 18,7 bilhões de reais.

"Neste início de ano, a atividade econômica continuou apresentando desempenho negativo em relação ao ano anterior", afirmou a companhia em seu relatório.

O resultado operacional medido pelo lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação (Ebitda, na sigla em inglês) caiu 8 por cento ano a ano, para 973 milhões de reais.

A Oxiteno, unidade de produtos químicos, também teve queda de 9 por cento na receita líquida, a 912 milhões de reais.

Os fracos desempenhos de Ipiranga e Oxiteno foram parcialmente compensados por aumento nas vendas das demais subsidiárias, como a Ultragaz, cuja receita líquida subiu 10 por cento no comparativo anual, para 1,35 bilhão de reais.

Já a receita da Ultracargo, de armazenagem de granéis líquidos, somou 101 milhões de reais, aumento de 24 por cento ano a ano.

E a rede de drogarias Extrafarma viu seu faturamento bruto evoluir 28 por cento, para 476 milhões de reais.

A Ultrapar afirmou ter investido 485 milhões de reais entre janeiro e março, 63 por cento a mais que um ano antes, mas queda de 34 por cento na medição sequencial.

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