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Lucro da Taesa sobe 17,8% no 4º trimestre, para R$ 327,1 milhões

Dívida líquida da companhia cresceu 9,7% na comparação com o trimestre anterior

Transmissão de energia: Taesa registrou resultado positivo no trimestre (Getty Images/Getty Images)

Transmissão de energia: Taesa registrou resultado positivo no trimestre (Getty Images/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 29 de março de 2019 às 14h12.

São Paulo — A Transmissora Aliança de Energia Elétrica S.A. (Taesa) reportou um lucro líquido, pelo padrão IFRS, de R$ 327,1 milhões no quarto trimestre de 2018, o que corresponde a um aumento de 17,8% frente aos R$ 277,6 milhões registrados em igual etapa do ano anterior. No acumulado em 12 meses, o resultado líquido somou R$ 1,071 bilhão, alta de 65,3% na comparação anual.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) no critério regulatório somou R$ 260,2 milhões entre outubro e dezembro, queda de 33,9%, sendo que no ano foi a R$ 1,305 bilhão, 15,0% menor que em 2017. A margem Ebitda regulatório ficou em 78% no trimestre, dez pontos porcentuais menor, e em 85,5% no ano, queda de 3,1 pontos porcentuais (p.p.).

A companhia considera que o Ebitda IFRS não é uma medida que reflete a geração de caixa operacional, "uma vez que o padrão IFRS gera um descolamento entre DRE (demonstração do resultado) e Fluxo de Caixa". Este indicador foi de R$ 317,6 milhões no quarto trimestre, 29,8% maior que no mesmo período do ano anterior, e no ano cresceu 49%, para R$ 1,135 bilhão. As margens foram de 56,3% (-11,6 pp) e 69,4% (-1,3 pp), respectivamente.

A receita líquida IFRS somou R$ 564,1 milhões nos últimos três meses do ano passado, 56,5% maior que os R$ 360,6 milhões de igual período do ano anterior. De janeiro a dezembro, a receita totalizou R$ 1,635 bilhão, alta de 51,8%. Já a receita líquida regulatória diminuiu 25,5% nos últimos três meses do ano, para R$ 332 milhões. Em 2018, caiu 12%, para R$ 1,526 bilhão.

O desempenho da companhia por esse critério diminuiu refletindo o corte de 50% na Receita Anual Permitida (RAP) em algumas concessões nos ciclos 2017-2018 e 2018-2019.

Dívida líquida

A Taesa encerrou 2018 com uma dívida líquida de R$ 2,446 bilhões, montante 9,7% maior que os R$ 2,229 bilhões anotados três meses antes. O aumento foi influenciado pela redução de 44,4% no caixa e equivalente de caixa no período, que recuaram 44,%, para R$ 823,8 milhões.

Ao fim de dezembro, a dívida bruta alcançou R$ 3,270 bilhões, 11,9% menor que os R$ 3,710 bilhões reportados ao fim de setembro. Desse total, R$ 2,841 bilhões tinham longo prazo de amortização, enquanto R$ 428,3 milhões tinham vencimento no curto prazo, 13,3% abaixo do ano anterior.

Considerando a dívida proporcional nas empresas controladas e coligadas, o total da dívida bruta da Taesa seria de R$ 4,227 bilhões, enquanto o caixa ficaria em R$ 1,579 bilhão. Já a alavancagem, medida pela relação dívida líquida sobre Ebitda, ficaria em 1,5 vez no terceiro trimestre, 7,1% maior que a 1,4 vez registrada um ano antes.

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