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Lucro da Repsol tem forte alta, mas fundamentos decepcionam

Empresa espera começar um novo capítulo em 2015 após vários anos marcados por disputas na Administração

Repsol: empresa espera começar um novo capítulo em 2015 (David Ramos/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de maio de 2015 às 11h44.

Madri - As ações da Repsol caíam 4 por cento nesta quinta-feira, apesar de um crescimento de 74 por cento no lucro líquido limpo ajustado para o primeiro trimestre, uma vez que o desempenho operacional da petroleira ficou aquém das expectativas de analistas.

Preços baixos de energia, produção em estagnação na Líbia, ajustes cambiais no Brasil e custos de exploração maiores mais que ofuscaram o impacto positivo das margens crescentes de refino na Espanha e encorajaram investidores a realizar lucros depois de meses em que a Repsol tem registrado desempenho acima do setor.

A Repsol espera começar um novo capítulo em 2015 após vários anos marcados por disputas na Administração e uma transformação corporativa que culminou na compra da Talisman Energy e a transferência de poderes executivos no mês passado de Antonio Brufau para Josu Jon Imaz.

Embora a integração da Talisman fosse uma jogada estratégica de longo prazo para a Repsol crescer em exploração e produção, ela teve um impacto imediato nos resultados, uma vez que o caixa denominado em dólar provisionado para o acordo teve valorização no trimestre e impulsionou o lucro principal em 462 milhões de euros.

Sem o efeito cambial, o lucro líquido recorrente médio, ajustado por efeitos de estoque, ficou em 466 milhões de euros, abaixo da estimativa média de cerca de 500 milhões de euros do mercado e da leitura de 532 milhões de euros em igual período do ano passado.

O principal motivo disso foi o prejuízo de 190 milhões de euros da divisão de exploração e produção no trimestre, ante um lucro de 255 milhões nos primeiros três meses de 2014.

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Embora a integração da Talisman fosse uma jogada estratégica de longo prazo para a Repsol crescer em exploração e produção, ela teve um impacto imediato nos resultados, uma vez que o caixa denominado em dólar provisionado para o acordo teve valorização no trimestre e impulsionou o lucro principal em 462 milhões de euros.

Sem o efeito cambial, o lucro líquido recorrente médio, ajustado por efeitos de estoque, ficou em 466 milhões de euros, abaixo da estimativa média de cerca de 500 milhões de euros do mercado e da leitura de 532 milhões de euros em igual período do ano passado.

O principal motivo disso foi o prejuízo de 190 milhões de euros da divisão de exploração e produção no trimestre, ante um lucro de 255 milhões nos primeiros três meses de 2014.

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