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Lucro da Petrobras cai 18,9% no 4º tri de 2013

Petroleira fechou o trimestre com lucro líquido de 6,281 bilhões de reais

Tanques para armazenar petróleo da Petrobras: deterioração do balanço poderia ser ainda maior, não fosse a decisão de adotar a contabilidade de hedge (Pedro Lobo/Bloomberg News)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de fevereiro de 2014 às 20h36.

São Paulo - O reajuste dos combustíveis anunciado em novembro ajudou, mas não impediu a Petrobras de amargar nova queda no lucro líquido durante o quarto trimestre de 2013. O balanço divulgado na noite desta terça-feira, 25, pela estatal petrolífera trouxe lucro de R$ 6,281 bilhões entre outubro e dezembro, uma retração de 18,9% sobre o quarto trimestre de 2012. Essa é a segunda queda trimestral consecutiva registrada pela Petrobras na comparação entre períodos equivalentes - entre terceiros trimestres, o lucro havia caído 39%.

A deterioração do balanço poderia ser ainda maior, não fosse a decisão tomada pela Petrobras em maio de adotar a contabilidade de hedge, uma prática contábil que reduz o efeito do impacto da variação cambial sobre as dívidas denominadas em dólar. Ao proteger 70% da dívida com a prática conhecida como hedge accounting, a Petrobras reduziu o impacto da forte alta do dólar no decorrer de 2013 sobre a linha financeira.

Como consequência, a estatal reportou despesa financeira líquida de R$ 3,021 bilhões entre outubro e dezembro, período no qual o dólar se valorizou 5% sobre o real. Nos três últimos meses de 2012, com o dólar praticamente estável, o resultado financeiro ficou positivo em R$ 2,788 bilhões. Não fosse a aplicação da contabilidade de hedge, o saldo negativo da linha financeira seria bastante superior no quarto trimestre de 2013.

O resultado operacional, por outro lado, foi beneficiado, entre outros fatores, pelo reajuste de 4% na gasolina e de 8% no diesel anunciados em novembro. O aumento reduziu o prejuízo apurado pela Petrobras nas operações de importação e posterior revenda de combustíveis e impulsionou o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortizações) ajustado da estatal. O indicador, que melhor dimensiona a capacidade de geração de caixa de uma empresa, totalizou R$ 15,553 bilhões entre outubro e dezembro, expansão de 30,2% sobre o quarto trimestre de 2012.

O mesmo reajuste de combustíveis, aliado ao impacto do dólar mais valorizado sobre as exportações, impulsionou a receita líquida da Petrobras em 10,4% na comparação com o quarto trimestre de 2012, para R$ 81,028 bilhões. Este é o maior resultado trimestral já alcançado pela estatal, superando a marca de R$ 77,700 bilhões do terceiro trimestre de 2013.

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São Paulo - O reajuste dos combustíveis anunciado em novembro ajudou, mas não impediu a Petrobras de amargar nova queda no lucro líquido durante o quarto trimestre de 2013. O balanço divulgado na noite desta terça-feira, 25, pela estatal petrolífera trouxe lucro de R$ 6,281 bilhões entre outubro e dezembro, uma retração de 18,9% sobre o quarto trimestre de 2012. Essa é a segunda queda trimestral consecutiva registrada pela Petrobras na comparação entre períodos equivalentes - entre terceiros trimestres, o lucro havia caído 39%.

A deterioração do balanço poderia ser ainda maior, não fosse a decisão tomada pela Petrobras em maio de adotar a contabilidade de hedge, uma prática contábil que reduz o efeito do impacto da variação cambial sobre as dívidas denominadas em dólar. Ao proteger 70% da dívida com a prática conhecida como hedge accounting, a Petrobras reduziu o impacto da forte alta do dólar no decorrer de 2013 sobre a linha financeira.

Como consequência, a estatal reportou despesa financeira líquida de R$ 3,021 bilhões entre outubro e dezembro, período no qual o dólar se valorizou 5% sobre o real. Nos três últimos meses de 2012, com o dólar praticamente estável, o resultado financeiro ficou positivo em R$ 2,788 bilhões. Não fosse a aplicação da contabilidade de hedge, o saldo negativo da linha financeira seria bastante superior no quarto trimestre de 2013.

O resultado operacional, por outro lado, foi beneficiado, entre outros fatores, pelo reajuste de 4% na gasolina e de 8% no diesel anunciados em novembro. O aumento reduziu o prejuízo apurado pela Petrobras nas operações de importação e posterior revenda de combustíveis e impulsionou o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortizações) ajustado da estatal. O indicador, que melhor dimensiona a capacidade de geração de caixa de uma empresa, totalizou R$ 15,553 bilhões entre outubro e dezembro, expansão de 30,2% sobre o quarto trimestre de 2012.

O mesmo reajuste de combustíveis, aliado ao impacto do dólar mais valorizado sobre as exportações, impulsionou a receita líquida da Petrobras em 10,4% na comparação com o quarto trimestre de 2012, para R$ 81,028 bilhões. Este é o maior resultado trimestral já alcançado pela estatal, superando a marca de R$ 77,700 bilhões do terceiro trimestre de 2013.

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