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Lucro da JBS dispara no quarto trimestre e supera previsões

O lucro líquido de 2,43 bilhões de reais para os últimos três meses do ano passado representa um salto sobre os cerca de 560 milhões obtidos um ano antes

JBS: empresa divulgou o balanço do quarto trimestre de 2019 nesta quarta-feira (Brazil Photo Press/Getty Images)
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Reuters

Publicado em 25 de março de 2020 às 21h05.

Última atualização em 25 de março de 2020 às 21h49.

A JBS , maior processadora de carne do mundo, publicou nesta quarta-feira lucro líquido de 2,43 bilhões de reais para o quarto trimestre do ano passado, um salto sobre os cerca de 560 milhões obtidos um ano antes e acima do esperado por analistas.

O desempenho foi apoiado por forte demanda da China, que ampliou importações de alimentos após a epidemia de peste suína africana que atingiu seu rebanho.

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A JBS teve lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização de 5,67 bilhões de reais nos três últimos meses do ano passado, ante expectativa média de analistas compilada pela Refinitiv de 5,53 bilhões.

A companhia, dona de marcas como Seara e Swift, teve alta de quase 21% na receita líquida do período, para 57 bilhões de reais.

Na divisão de bovinos no Brasil, a JBS registrou crescimento de quase 100% nas vendas à China, com os volumes avançando 61% e os preços médios crescendo 23%, com reflexo da forte demanda do país asiático.

A divisão Seara, de alimentos processados, teve receita líquida de 5,7 bilhões de reais, alta de quase 24% sobre o quarto trimestre de 2018, graças a uma demanda ainda aquecida no Brasil e em mercados no exterior.

Em 2019, os volumes de embarques de suínos da JBS para a China a partir dos Estados Unidos subiram 10%. Já a Pilgrim´s Pride, companhia norte-americana controlada pelo grupo brasileiro e que vende produtos de carne de frango, teve alta de cerca de 25% na receita líquida do quarto trimestre, totalizando 12,6 bilhões de reais.

A JBS encerrou 2019 com queda na alavancagem. A relação dívida líquida sobre Ebitda fechou o ano em 2,16 vezes em reais ante 3,18 vezes em 2018. Em dólares, a alavancagem caiu de 3,01 vezes para 2,13 vezes.

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