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Lucro da GM sobe 92,3%, a US$ 2,5 bi, no 2º trimestre

Lucro de R$ 1,54 por ação da General Motors foi superior à expectativa de lucro de R$ 1,20 por ação

A receita subiu 19%, para US$ 39,4 bilhões (Bill Pugliano/Getty Images)

A receita subiu 19%, para US$ 39,4 bilhões (Bill Pugliano/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 4 de agosto de 2011 às 10h54.

Detroit - A montadora norte-americana General Motors anunciou lucro líquido de US$ 2,5 bilhões (ou US$ 1,54 por ação) no segundo trimestre, alta de 92,3% ante o lucro de US$ 1,3 bilhão (US$ 0,85 por ação) no mesmo período do ano passado. O resultado superou a previsão dos analistas, de lucro de cerca de US$ 1,20 por ação.

O lucro operacional, refletindo o fortalecimento de suas operações automotivas, avançou para US$ 2,5 bilhões, de US$ 1,9 bilhão no mesmo período do ano passado. A receita subiu 19%, para US$ 39,4 bilhões.

Pela primeira vez em muitos anos, a GM registrou lucro em todas as suas quatro regiões, incluindo a Europa, onde a montadora já perdeu US$ 13 bilhões desde 1999. O resultado da companhia também superou o da rival Ford, que lucrou US$ 2,4 bilhões no segundo trimestre.

A GM North America teve lucro líquido de US$ 2,2 bilhões, de US$ 1,6 bilhão no mesmo período do ano passado. Os resultados da unidade foram impulsionados por um aumento na produção de caminhões. Na América do Sul, a GM teve lucro de US$ 57 milhões, ante US$ 195 milhões um ano antes. A unidade de operações internacionais, que inclui China, Índia e Rússia, lucrou US$ 573 milhões, de US$ 504 milhões no segundo trimestre do ano passado. Na Europa, a GM teve lucro de US$ 102 milhões, ante prejuízo de US$ 160 milhões no segundo trimestre de 2010.

O diretor financeiro da GM, Daniel Ammann, disse que existe um "crescente nível de incerteza" sobre a economia dos EUA, mas que a companhia está bem posicionada para continuar rentável mesmo em um período prolongado de desaceleração. A GM afirmou que as vendas no ano devem ficar próximas do limite inferior da projeção de 13 milhões a 13,5 milhões de unidades.

Atualmente o governo dos EUA possui uma participação de 26,5% na montadora, dos 61% que detinha quando forneceu um pacote de resgate para a GM durante a crise financeira mundial. As informações são da Dow Jones.

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