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Lucro da Disney apresenta salto de 78% no trimestre

A Walt Disney apresentou lucro líquido de US$ 4,42 bilhões no período entre outubro e dezembro do ano passado, o equivalente a US$ 2,91 por ação

Disney: a receita registrou avanço menor, de 4%, ao passar de US$ 14,78 bilhões no primeiro trimestre fiscal (Drew Angerer/Getty Images)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 6 de fevereiro de 2018 às 20h35.

São Paulo - A Walt Disney apresentou lucro líquido de US$ 4,42 bilhões no período entre outubro e dezembro do ano passado, o equivalente a US$ 2,91 por ação.

O resultado apresentou avanço de 78% na comparação com igual período de 2016, quando o lucro foi de US$ 2,48 bilhões, ou US$ 1,55 por ação. Analistas consultados pela FactSet previam que o ganho por ação teria avanço mais discreto, para US$ 1,61.

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Já a receita registrou avanço menor, de 4%, ao passar de US$ 14,78 bilhões no primeiro trimestre fiscal de 2017 para US$ 15,35 bilhões no primeiro trimestre fiscal de 2018. O resultado ficou abaixo do esperado por analistas ouvidos pela FactSet, que esperavam receita de US$ 15,48 bilhões no período.

"Os investimentos estratégicos que fizemos impulsionaram um crescimento significativo a longo prazo e continuamos confiantes em nossa capacidade de continuar a oferecer um importante valor para os acionistas", disse o presidente e diretor executivo da Walt Disney, Robert Iger. Ele afirmou que está entusiasmado com a safra de filmes que está por vir, com os novos investimentos em parques temáticos e com a aquisição da 21st Century Fox, realizada no ano passado.

A receita do Studio Entertainment no trimestre foram relativamente baixas, de US$ 2,5 bilhões, enquanto a receita operacional do segmento recuou 2%, para US$ 829 milhões.

A companhia destaca que houve aumento nos resultados da distribuição devido ao sucesso de Star Wars: Os Últimos Jedi e de Thor: Ragnarok. No entanto, os resultados do setor de entretenimento doméstico registraram baixa devido à performance ruim de Carros 3 comparada à de Procurando Dori no mesmo período do ano anterior.

A ESPN continuou a ser negativa para a Disney, à medida que a receita da rede de TV esportiva diminuiu "devido à menor receita publicitária, parcialmente compensada por menores custos de programação".

A receita operacional do segmento de TV paga diminuiu 1%, para 900 milhões, devido ao declínio da ESPN, mas o resultado não foi pior, de acordo com a companhia, por ter sido compensado pelo crescimento do Disney Chanel e da Freeform.

Mesmo com a receita abaixo do previsto, o salto no lucro da Disney fez com que as ações da companhia se firmassem no campo positivo no after hours em Nova York. Às 19h39 (de Brasília), o papel da companhia subia 2,10%, a US$ 108,40.

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