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Lucro da BR Malls cai 9,8% no 3º tri, afetado por câmbio

Administradora de shopping centers fechou o período com lucro de 90,8 milhões de reais, impactado por efeitos não caixa com câmbio


	Shopping da BR Malls: receita líquida da companhia cresceu 15,8 por cento, para 322,4 milhões de reais
 (Germano Lüders/EXAME.com)

Shopping da BR Malls: receita líquida da companhia cresceu 15,8 por cento, para 322,4 milhões de reais (Germano Lüders/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 4 de novembro de 2013 às 19h15.

Rio de Janeiro - O lucro da BR Malls caiu quase 10 por cento no terceiro trimestre, impactado por efeitos não caixa com câmbio e efeitos de reavaliação de propriedades de investimentos.

O lucro líquido da administradora de shopping centers BR Malls no período ficou em 90,8 milhões de reais, queda de 9,8 por cento na comparação anual, informou nesta segunda-feira.

Desconsiderando efeitos considerados não recorrentes, o lucro líquido ajustado foi de 128,4 milhões de reais, alta de 32,2 por cento na comparação com o mesmo período do ano passado. A média das projeções obtidas pela Reuters apontava lucro de 109,4 milhões de reais.

Do lado operacional, a receita líquida cresceu 15,8 por cento, para 322,4 milhões de reais, em linha com as estimativas de analistas. Por outro lado, os custos e despesas da companhia cresceram 30,1 por cento, para 75,1 milhões de reais.

O resultado mostra desaceleração da receita em relação ao terceiro trimestre do ano passado, quando a ela havia crescido quase 27 por cento, também no ano a ano.

A empresa divulgara em outubro vendas do trimestre no critério mesmas lojas (abertas há mais de 12 meses) 8,1 por cento maiores nos shoppings administrados por ela. Os aluguéis nas mesmas lojas subiram 9,3 por cento.

O Ebitda (sigla em inglês para lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) foi de 312,4 milhões de reais, uma alta de 40,8 por cento, na mesma base de comparação.

O Ebitda foi favorecido por um ganho de 62,7 milhões de reais na linha "outras receitas operacionais", devido a um ajuste do valor de uma propriedade, com a inauguração da expansão do Natal Shopping, explicou a companhia. (Por Juliana Schincariol)

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