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Lucro da Ambev cresce 59,7% no trimestre

A Companhia de Bebidas das Américas (Ambev) fechou o terceiro trimestre deste ano com um resultado operacional (ebtida) de 622,3 milhões de reais - um aumento de 59,7% em relação ao mesmo período de 2001. Faturamento e participação no mercado também aumentaram. O bom desempenho da Ambev é conseqüência de uma série de ações de […]

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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2010 às 13h16.

A Companhia de Bebidas das Américas (Ambev) fechou o terceiro trimestre deste ano com um resultado operacional (ebtida) de 622,3 milhões de reais - um aumento de 59,7% em relação ao mesmo período de 2001. Faturamento e participação no mercado também aumentaram. O bom desempenho da Ambev é conseqüência de uma série de ações de longo prazo da empresa, que desde o final do ano passado vem renovando suas estratégias de crescimento.

De acordo com informações da empresa, a primeira delas envolve o estímulo do consumo per capita de cerveja. Investimentos em novos produtos - para aumentar a base de consumidores. Por exemplo, o relançamento da Bohemia Premium, no final do ano passado. O produto terminou o mês de setembro com um aumento de 65% no volume de vendas - com um preço 15% superior ao de outras marcas da empresa.

Ações nos pontos-de-venda também contribuíram para o aumento das vendas. No final do terceiro trimestre, cerca de 105 mil refrigeradores de última geração tinham sido instalados em pontos estratégicos de todo país. O conjunto de todos esses fatores - além de ações com revendedores e na distribuição direta - aumentaram a participação da Ambev no mercado de cervejas de 67,8%, em junho, para 70,1%, em setembro.

Ainda de acordo com informações da empresa, a Ambev conseguiu economizar 30 milhões de reais em despesas com vendas e administrativas, além de outros 35 milhões no custo variável.

A cerveja foi responsável por 12,2% da elevação da receita da empresa - que passou de 1,507 bilhão de reais no terceiro trimestre de 2001 para 1,684 bilhão no período de 2002. Os refrigerantes contribuíram com 18,7% deste crescimento. O aumento da distribuição direta, o crescimento de vendas da Bohemia e o reajuste de preços feito no último trimestre de 2001 são apontados pela empresa como justificativas para o aumento da receita.

É importante ressaltar que o repasse de preços mais recente, em outubro, provocado pela alta do dólar no período, não está contabilizado no balanço divulgado hoje (11/11).

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