Negócios

Lucratividade do setor aéreo melhora no 2º tri, diz Iata

Segundo a Iata, a melhora no segundo trimestre e as expectativas positivas para o futuro devem-se, principalmente, ao recuo nos preços dos insumos

Aviação: a Iata espera que a rentabilidade do mercado de passageiros cresça modestamente (SXC.Hu)

Aviação: a Iata espera que a rentabilidade do mercado de passageiros cresça modestamente (SXC.Hu)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de julho de 2012 às 16h37.

São Paulo - Após um primeiro trimestre fraco, a lucratividade da indústria de transporte aéreo no segundo trimestre do ano aparenta ter passado por uma melhora, mas ainda está abaixo da obtida no segundo trimestre de 2011, conforme a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata).

De acordo com uma pesquisa da entidade, a confiança na futura rentabilidade cresceu para o maior nível desde o levantamento feito em janeiro de 2011, que acompanhou um ano de lucros razoavelmente bons para a indústria de transporte aéreo.

Segundo a Iata, a melhora no segundo trimestre e as expectativas positivas para o futuro devem-se, principalmente, ao recuo nos preços dos insumos. O declínio decorreu da retração de US$ 30 por barril de combustível, entre o fim de março e o fim de junho deste ano, que ficou abaixo de US$ 90 o barril e representou uma queda de 25%. Entretanto, houve um aumento no preço do barril de óleo bruto Brent, que voltou a custar US$ 100.

A Iata espera que a rentabilidade do mercado de passageiros cresça modestamente, o que sugere que as companhias aéreas esperam um aumento nas margens de seus negócios. Em contrapartida, a rentabilidade do transporte de carga deve continuar caindo.

Apesar da melhora, a estimativa é que os lucros em 2012 serão menores do que os registrados em 2011 por causa da lentidão do mercado no início do ano.

Acompanhe tudo sobre:AviaçãoBalançosFaturamentoSetor de transporte

Mais de Negócios

Empreendedor produz 2,5 mil garrafas de vinho por ano na cidade

Após crise de R$ 5,7 bi, incorporadora PDG trabalha para restaurar confiança do cliente e do mercado

Após anúncio de parceria com Aliexpress, Magalu quer trazer mais produtos dos Estados Unidos

De entregadores a donos de fábrica: irmãos faturam R$ 3 milhões com pão de queijo mineiro

Mais na Exame