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Lojas Renner vê crescimento moderado das vendas em 2016

A Lojas Renner vê um crescimento moderado das vendas em relação a 2015, enquanto não espera grande salto da inadimplência no ano

Lojas Renner: médias das estimativas de analistas apontava para lucro de 254 milhões de reais (GERMANO LUDERS)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de fevereiro de 2016 às 22h32.

Rio de Janeiro - A Lojas Renner vê um crescimento moderado das vendas em relação a 2015, enquanto não espera grande salto da inadimplência no ano, depois de ter registrado crescimento mais lento no último trimestre do ano. A varejista informou nesta quarta-feira lucro líquido de 251,5 milhões de reais no quarto trimestre, avanço de 15 por cento sobre o mesmo período um ano antes.

A médias das estimativas de analistas apontava para lucro de 254 milhões de reais.

A receita líquida subiu 10 por cento no trimestre, encerrando dezembro de 1,83 bilhão de reais. Mas nos últimos três meses do ano passado, as vendas mesmas lojas (abertas há mais de 12 meses) da Renner subiram 4,5 por cento.

No quarto trimestre de 2014, este indicador foi o maior daquele ano, quando cresceu 17,3 por cento, disse à Reuters o diretor financeiro e de relações com investidores, Laurence Gomes. No quarto trimestre, novembro teve um resultado de vendas "um pouco abaixo", com um final de semana a menos, uma base de comparação alta em relação a 2014 e o ambiente promocional, com Black Friday.

Os clientes esperaram um pouco para as compras de Natal, segundo Gomes. O Ebitda (sigla em inglês para lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado foi de 491,7 milhões de reais, alta de 5,6 por cento na mesma base de comparação. "O ano foi muito bom... mesmo diante do ambiente promocional desde maio e um mercado bem competitivo, conseguimos desempenho acima do varejo", disse o executivo.

No fechado de 2015, o lucro da Renner subiu 22,8 por cento, a 578,8 milhões de reais. Gomes vê um "cenário desafiador em 2016" e espera um aumento das vendas este ano mais moderado em relação ao ano passado. "A gente tem um grande número de lojas não maturadas e potencial para ganhar participação de mercado, principalmente nas regiões Sudeste, Norte e Nordeste", afirmou.

A companhia prevê investir 550 milhões de reais em 2016, ante 571 milhões de reais no ano passado e vai expandir a abertura de lojas das redes Camicado (utilidades domésticas) e Youcom (marca de moda jovem). A empresa planeja abrir 25 Lojas Renner (ante 27 em 2015), 15 Camicado (10 um ano antes) e 20 Youcom (foram 12 em 2015) este ano.

"Estamos identificando oportunidades com o fechamento de lojas no varejo, maior vacância em shoppings", disse o executivo, acrescentando que lojas menores que se adequam ao formato das duas redes têm apresentado condições mais favoráveis.

As condições econômicas atuais podem afetar a piora da inadimplência, mas o executivo espera que o indicador fique em linha ou um pouco pior do que o resultado em 2015, ainda "dentro de um nível aceitável, sem piora relevante".

"Ao longo de 2015 implementamos novos processos de cobrança, recuperação, são tecnologias novas para cobrança e recuperação de crédito e vão ser maturados ao longo de 2016", afirmou.

O resultado de produtos financeiros da Renner caiu 8,6 por cento e encerrou o trimestre em 38,4 milhões de reais. As perdas no cartão Renner, líquidas das recuperações, foram de 4,2 por cento sobre a carteira ane 2,8 por cento um ano antes.

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Rio de Janeiro - A Lojas Renner vê um crescimento moderado das vendas em relação a 2015, enquanto não espera grande salto da inadimplência no ano, depois de ter registrado crescimento mais lento no último trimestre do ano. A varejista informou nesta quarta-feira lucro líquido de 251,5 milhões de reais no quarto trimestre, avanço de 15 por cento sobre o mesmo período um ano antes.

A médias das estimativas de analistas apontava para lucro de 254 milhões de reais.

A receita líquida subiu 10 por cento no trimestre, encerrando dezembro de 1,83 bilhão de reais. Mas nos últimos três meses do ano passado, as vendas mesmas lojas (abertas há mais de 12 meses) da Renner subiram 4,5 por cento.

No quarto trimestre de 2014, este indicador foi o maior daquele ano, quando cresceu 17,3 por cento, disse à Reuters o diretor financeiro e de relações com investidores, Laurence Gomes. No quarto trimestre, novembro teve um resultado de vendas "um pouco abaixo", com um final de semana a menos, uma base de comparação alta em relação a 2014 e o ambiente promocional, com Black Friday.

Os clientes esperaram um pouco para as compras de Natal, segundo Gomes. O Ebitda (sigla em inglês para lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado foi de 491,7 milhões de reais, alta de 5,6 por cento na mesma base de comparação. "O ano foi muito bom... mesmo diante do ambiente promocional desde maio e um mercado bem competitivo, conseguimos desempenho acima do varejo", disse o executivo.

No fechado de 2015, o lucro da Renner subiu 22,8 por cento, a 578,8 milhões de reais. Gomes vê um "cenário desafiador em 2016" e espera um aumento das vendas este ano mais moderado em relação ao ano passado. "A gente tem um grande número de lojas não maturadas e potencial para ganhar participação de mercado, principalmente nas regiões Sudeste, Norte e Nordeste", afirmou.

A companhia prevê investir 550 milhões de reais em 2016, ante 571 milhões de reais no ano passado e vai expandir a abertura de lojas das redes Camicado (utilidades domésticas) e Youcom (marca de moda jovem). A empresa planeja abrir 25 Lojas Renner (ante 27 em 2015), 15 Camicado (10 um ano antes) e 20 Youcom (foram 12 em 2015) este ano.

"Estamos identificando oportunidades com o fechamento de lojas no varejo, maior vacância em shoppings", disse o executivo, acrescentando que lojas menores que se adequam ao formato das duas redes têm apresentado condições mais favoráveis.

As condições econômicas atuais podem afetar a piora da inadimplência, mas o executivo espera que o indicador fique em linha ou um pouco pior do que o resultado em 2015, ainda "dentro de um nível aceitável, sem piora relevante".

"Ao longo de 2015 implementamos novos processos de cobrança, recuperação, são tecnologias novas para cobrança e recuperação de crédito e vão ser maturados ao longo de 2016", afirmou.

O resultado de produtos financeiros da Renner caiu 8,6 por cento e encerrou o trimestre em 38,4 milhões de reais. As perdas no cartão Renner, líquidas das recuperações, foram de 4,2 por cento sobre a carteira ane 2,8 por cento um ano antes.

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