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Lojas Renner eleva investimentos em quase 42% em 2012

A companhia prevê investir cerca de 420 milhões de reais em 2012, após aporte de 296,6 milhões de reais no ano passado

Para este ano, a Renner planeja inaugurar 30 lojas, além de "pelo menos" seis unidades da Camicado (Kiko Ferrite/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de fevereiro de 2012 às 15h43.

São Paulo - A Lojas Renner deve investir, ao longo deste ano, montante 41,6 por cento superior ao desembolsado em 2011, em meio à estratégia de expansão traçada pela varejista de vestuário.

A companhia prevê investir cerca de 420 milhões de reais em 2012, após aporte de 296,6 milhões de reais no ano passado, afirmou nesta quinta-feira o presidente-executivo da Renner, José Galló.

A previsão de investimento considera reformas e inaugurações de lojas, expansão da rede Camicado -de artigos para casa, adquirida em maio de 2011- e a abertura de um novo centro de distribuição no Rio de Janeiro, estimada para julho, disse o executivo em teleconferência sobre os resultados divulgados na véspera.

Para este ano, a Renner planeja inaugurar 30 lojas, além de "pelo menos" seis unidades da Camicado, segundo Galló. Com isso, a empresa deve fechar 2012 com área de vendas de 391,6 mil metros quadrados, incremento anual de 17,4 por cento, "(percentual) que deve ser mantido nos próximos quatro anos".

Nesse sentido, o executivo disse ver oportunidades para ultrapassar a meta de 255 lojas em operação até 2015, considerando o ritmo de crescimento da companhia e o cenário econômico. A Renner fechou 2011 com 167 lojas.

Ele afirmou ainda que espera atingir de 100 a 120 lojas Camicado nos próximos cinco anos.

"Os cinco maiores 'players' de varejo de vestuário têm de 9 a 10 por cento do mercado, ou seja, temos muito o que fazer no processo de consolidação", afirmou. "Temos que ter metros quadrados para receber todo esse processo de consolidação que vai acontecer." Este também será o primeiro ano em que a Renner irá acelerar o plano de reforma de lojas, que prevê 25 remodelações em três anos. Na primeira metade de 2012, estão previstas dez reformas.

"Durante o período de reforma, o ritmo de vendas é reduzido... Mas, depois, as vendas vão se recuperar com as lojas novas. Temos que aproveitar mais a área para aumentar vendas", disse Galló, acrescentando que as vendas tendem a recuar entre 15 e 20 por cento durante as reformas, que duram de três a quatro meses.

Ainda sobre o desempenho de vendas, Galló ressaltou que os investimentos em expansão devem contribuir para uma maior recuperação das vendas este ano, "com ritmo um pouco menor no primeiro semestre, mas com melhoria significativa no segundo".

A Renner informou na noite de quarta-feira lucro líquido de 119,1 milhões de reais no quarto trimestre, queda de 3,3 por cento em relação ao mesmo período de 2010. No ano, o ganho foi de 336,9 por cento, alta de 9,4 por cento.

Já as vendas pelo conceito mesmas lojas -que consideram aquelas em operação há pelo menos 12 meses- cresceram 7,2 por cento no fechado de 2011, abaixo do avanço de 10,3 por cento visto em 2010. No último trimestre, as vendas subiram 5,3 por cento, contra salto de 10 por cento um ano antes.

"Os resultados do quarto trimestre teriam sido melhores não fosse a inauguração tardia de dez lojas em dezembro", assinalou Galló, sobre o atraso na construção de unidades e apontando a elevada base de comparação com 2010.

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São Paulo - A Lojas Renner deve investir, ao longo deste ano, montante 41,6 por cento superior ao desembolsado em 2011, em meio à estratégia de expansão traçada pela varejista de vestuário.

A companhia prevê investir cerca de 420 milhões de reais em 2012, após aporte de 296,6 milhões de reais no ano passado, afirmou nesta quinta-feira o presidente-executivo da Renner, José Galló.

A previsão de investimento considera reformas e inaugurações de lojas, expansão da rede Camicado -de artigos para casa, adquirida em maio de 2011- e a abertura de um novo centro de distribuição no Rio de Janeiro, estimada para julho, disse o executivo em teleconferência sobre os resultados divulgados na véspera.

Para este ano, a Renner planeja inaugurar 30 lojas, além de "pelo menos" seis unidades da Camicado, segundo Galló. Com isso, a empresa deve fechar 2012 com área de vendas de 391,6 mil metros quadrados, incremento anual de 17,4 por cento, "(percentual) que deve ser mantido nos próximos quatro anos".

Nesse sentido, o executivo disse ver oportunidades para ultrapassar a meta de 255 lojas em operação até 2015, considerando o ritmo de crescimento da companhia e o cenário econômico. A Renner fechou 2011 com 167 lojas.

Ele afirmou ainda que espera atingir de 100 a 120 lojas Camicado nos próximos cinco anos.

"Os cinco maiores 'players' de varejo de vestuário têm de 9 a 10 por cento do mercado, ou seja, temos muito o que fazer no processo de consolidação", afirmou. "Temos que ter metros quadrados para receber todo esse processo de consolidação que vai acontecer." Este também será o primeiro ano em que a Renner irá acelerar o plano de reforma de lojas, que prevê 25 remodelações em três anos. Na primeira metade de 2012, estão previstas dez reformas.

"Durante o período de reforma, o ritmo de vendas é reduzido... Mas, depois, as vendas vão se recuperar com as lojas novas. Temos que aproveitar mais a área para aumentar vendas", disse Galló, acrescentando que as vendas tendem a recuar entre 15 e 20 por cento durante as reformas, que duram de três a quatro meses.

Ainda sobre o desempenho de vendas, Galló ressaltou que os investimentos em expansão devem contribuir para uma maior recuperação das vendas este ano, "com ritmo um pouco menor no primeiro semestre, mas com melhoria significativa no segundo".

A Renner informou na noite de quarta-feira lucro líquido de 119,1 milhões de reais no quarto trimestre, queda de 3,3 por cento em relação ao mesmo período de 2010. No ano, o ganho foi de 336,9 por cento, alta de 9,4 por cento.

Já as vendas pelo conceito mesmas lojas -que consideram aquelas em operação há pelo menos 12 meses- cresceram 7,2 por cento no fechado de 2011, abaixo do avanço de 10,3 por cento visto em 2010. No último trimestre, as vendas subiram 5,3 por cento, contra salto de 10 por cento um ano antes.

"Os resultados do quarto trimestre teriam sido melhores não fosse a inauguração tardia de dez lojas em dezembro", assinalou Galló, sobre o atraso na construção de unidades e apontando a elevada base de comparação com 2010.

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