Lojas da Porsche são mais rentáveis que concorrentes de luxo
Franquias da Porsche tiveram maior rendimento do que as da Chrysler, Lincoln (da Ford) e Buick (da GM)
Da Redação
Publicado em 15 de julho de 2013 às 14h29.
Michigan – Quando um grupo de concessionárias de carros de luxo em Minneapolis foi posto à venda, no ano passado, uma marca foi valorizada acima da Mercedes-Benz e da Audi. “A Porsche foi a cereja do bolo”, disse Jay Hulbert, presidente do grupo de concessionárias que comprou as lojas, em entrevista por telefone.
“O volume é totalmente diferente, mas no que diz respeito ao desempenho financeiro, a Porsche supera as expectativas”. Durante décadas a Porsche AG empregou uma abordagem minimalista: só fazia carros esportivos de luxo de duas portas. Agora, uma década depois de apresentar o primeiro SUV e o sedã de quatro portas, e prestes a lançar um segundo modelo de SUV, a Porsche está atraindo cada vez mais as concessionárias que costumavam ver as franquias como simples troféus.
A AutoNation Inc., a Penske Automotive Group Inc. e a Asbury Automotive Group Inc., três das maiores vendedoras varejistas de carros dos EUA, vêm comprando franquias da Porsche desde 2010. Em um período de baixa atividade no mercado de concessionárias de carros, os acordos fechados pela Porsche a colocaram entre as aquisições mais frequentes de companhias de capital aberto nesse período.
Embora alguns dos fãs da Porsche se irritem com os novos produtos, considerando os SUVs e os sedãs de quatro portas como uma violação dos princípios da marca, o valor e a rentabilidade das franquias Porsche variaram muito mais do que os de qualquer outra marca da indústria nos últimos 20 anos, afirma Alan Haig, diretor de gestão da Presidio Automotive, que assessora as concessionárias que procuram vender lojas.
A Porsche expandiu sua oferta ao passo que o número de concessionárias da companhia nos EUA caiu de mais de 200 em 2009 para 189 atualmente, disse Detlev Von Platen, presidente da Porsche Cars North America Inc.
Esses movimentos simultâneos deram resultados maravilhosos para as vendas por franquia da Porsche, um número que é crucial para as concessionárias e é conhecido na indústria como rendimento.
No ano passado, o rendimento da Porsche chegou a 183 veículos por franquia, 23 por cento acima do ano anterior, segundo o centro de dados da Automotive News. Assim, as franquias da Porsche tiveram maior rendimento do que as da Chrysler Group LLC e as da marca Cadillac da General Motor Co., e mais do que dobraram as da marca Lincoln da Ford Motor Co. e as do Buick da GM.
Neste ano, a Porsche está em vias de ultrapassar 200 vendas por franquia graças ao aumento da demanda do Cayenne e dos modelos esportivos Boxster e Cayman. As vendas da marca nos EUA aumentaram 30 por cento no primeiro semestre do ano, devido ao aumento de 47 por cento de entregas do Cayenne e à triplicação das vendas do Boxster e do Cayman.
Lucro para as concessionárias
Haig estima que uma concessionária da Porsche possa obter até US$10.000 por veículo novo, comparado com aproximadamente US$4.000 de uma concessionária da Ford por uma picape de luxo e uma concessionária da Toyota Motor Corp, uma média de US$ 3.000 por um veículo da sua marca de luxo, o Lexus.
O atrativo da Porsche também está ligado aos serviços mecânicos: os modelos da companhia possuem alguns dos desenhos de engenharia mais complexos do mundo, fazendo com seja difícil que uma oficina independente possa concorrer com as concessionárias.
Além do mais, o dono de um Porsche tem a fama de gastar muito na manutenção do seu carro. A Porsche lançará um novo SUV pequeno, o Macan, na exposição de Los Angeles ainda neste ano, expandindo-se assim para outro segmento. Uma vez no mercado, os SUVs poderiam chegar a constituir mais da metade das vendas da Porsche, disse Von Platten.
Michigan – Quando um grupo de concessionárias de carros de luxo em Minneapolis foi posto à venda, no ano passado, uma marca foi valorizada acima da Mercedes-Benz e da Audi. “A Porsche foi a cereja do bolo”, disse Jay Hulbert, presidente do grupo de concessionárias que comprou as lojas, em entrevista por telefone.
“O volume é totalmente diferente, mas no que diz respeito ao desempenho financeiro, a Porsche supera as expectativas”. Durante décadas a Porsche AG empregou uma abordagem minimalista: só fazia carros esportivos de luxo de duas portas. Agora, uma década depois de apresentar o primeiro SUV e o sedã de quatro portas, e prestes a lançar um segundo modelo de SUV, a Porsche está atraindo cada vez mais as concessionárias que costumavam ver as franquias como simples troféus.
A AutoNation Inc., a Penske Automotive Group Inc. e a Asbury Automotive Group Inc., três das maiores vendedoras varejistas de carros dos EUA, vêm comprando franquias da Porsche desde 2010. Em um período de baixa atividade no mercado de concessionárias de carros, os acordos fechados pela Porsche a colocaram entre as aquisições mais frequentes de companhias de capital aberto nesse período.
Embora alguns dos fãs da Porsche se irritem com os novos produtos, considerando os SUVs e os sedãs de quatro portas como uma violação dos princípios da marca, o valor e a rentabilidade das franquias Porsche variaram muito mais do que os de qualquer outra marca da indústria nos últimos 20 anos, afirma Alan Haig, diretor de gestão da Presidio Automotive, que assessora as concessionárias que procuram vender lojas.
A Porsche expandiu sua oferta ao passo que o número de concessionárias da companhia nos EUA caiu de mais de 200 em 2009 para 189 atualmente, disse Detlev Von Platen, presidente da Porsche Cars North America Inc.
Esses movimentos simultâneos deram resultados maravilhosos para as vendas por franquia da Porsche, um número que é crucial para as concessionárias e é conhecido na indústria como rendimento.
No ano passado, o rendimento da Porsche chegou a 183 veículos por franquia, 23 por cento acima do ano anterior, segundo o centro de dados da Automotive News. Assim, as franquias da Porsche tiveram maior rendimento do que as da Chrysler Group LLC e as da marca Cadillac da General Motor Co., e mais do que dobraram as da marca Lincoln da Ford Motor Co. e as do Buick da GM.
Neste ano, a Porsche está em vias de ultrapassar 200 vendas por franquia graças ao aumento da demanda do Cayenne e dos modelos esportivos Boxster e Cayman. As vendas da marca nos EUA aumentaram 30 por cento no primeiro semestre do ano, devido ao aumento de 47 por cento de entregas do Cayenne e à triplicação das vendas do Boxster e do Cayman.
Lucro para as concessionárias
Haig estima que uma concessionária da Porsche possa obter até US$10.000 por veículo novo, comparado com aproximadamente US$4.000 de uma concessionária da Ford por uma picape de luxo e uma concessionária da Toyota Motor Corp, uma média de US$ 3.000 por um veículo da sua marca de luxo, o Lexus.
O atrativo da Porsche também está ligado aos serviços mecânicos: os modelos da companhia possuem alguns dos desenhos de engenharia mais complexos do mundo, fazendo com seja difícil que uma oficina independente possa concorrer com as concessionárias.
Além do mais, o dono de um Porsche tem a fama de gastar muito na manutenção do seu carro. A Porsche lançará um novo SUV pequeno, o Macan, na exposição de Los Angeles ainda neste ano, expandindo-se assim para outro segmento. Uma vez no mercado, os SUVs poderiam chegar a constituir mais da metade das vendas da Porsche, disse Von Platten.