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Light espera receber nova proposta sobre revisão tarifária

Companhia espera receber nova proposta da Aneel até 8 de outubro, a qual deverá apresentar ajustes em relação a proposta inicial

Estação de distribuição de energia da Light: estimativa é que a base de remuneração líquida a ser considerada chegue em cerca de 6,7 bilhões de reais (Bia Parreiras)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de setembro de 2013 às 21h48.

São Paulo - A Light (LIGT3.SA) espera receber a nova proposta da Agência Nacional de Energia Elétrica ( Aneel ) sobre a revisão tarifária da distribuidora até 8 de outubro, a qual deverá apresentar ajustes em relação a proposta inicial, segundo executivo da companhia nesta quarta-feira.

A estimativa da Light é que, após a correção pela inflação (IGP-M) de maio a outubro, a base de remuneração líquida a ser considerada chegue em cerca de 6,7 bilhões de reais. O número está sujeito a confirmação, dependendo da inflação considerada para o período.

"É uma base muito significativa, refletindo tudo o que a gente fez. Havia um temor muito grande do mercado de que os medidores que foram instalados não seriam computados na base e eles foram praticamente totalmente incluídos", disse o diretor financeiro e de relações com investidores da Light, João Batista Zolini, em apresentação da Apimec-SP.

Na proposta preliminar, a Aneel apresentou uma base de remuneração líquida para a Light de 6,4 bilhões de reais, a preços de maio.

Já a meta final de perdas de energia não-técnicas a ser atingida pela empresa em 2018 também deve sofrer elevação em relação a proposta preliminar de 25,81 por cento apresentada pela Aneel em agosto, para 30,52 por cento.

"De lá para cá já saíram os dados oficiais das empresas comparáveis que são utilizados no cálculo, e só com a atualização desses dados a gente já chega num patamar mais alto", disse Zolini.

A Cemar, no Maranhão, é uma das empresas comparáveis a ser considerada pela Aneel para o processo da Light.

Mas a Light tem pedido à Aneel que reconheça que a distribuidora tem uma situação "diferenciada" na sua área de concessão, onde as perdas estão em 44,2 por cento.

"O que a gente tem pedido, que é essa questão diferenciada da nossa área de concessão, é um patamar de 40,4 por cento", disse Zolini.

Segundo Zolini, o patamar pedido pela empresa é temporário, para manter o fôlego de investimentos da companhia no combate a perdas. Ele disse ainda que a empresa criou recentemente uma área específica de combate a perdas.

"Perdas vão ser tratadas dentro da companhia como uma unidade de negócios separada. É claro que está dentro do resultado da companhia mas gerencialmente nós vamos tratar isso de forma separada", disse Zolini.

A decisão final sobre a revisão tarifária da empresa é estimada para sair em 29 de outubro. Até lá, ainda ocorrerão interações com a Aneel.

Zolini acrescentou que a operação de entrada da Cemig na Renova Energia, empresa de energias renováveis na qual a Light faz parte do bloco de controle, significará em um ganho no resultado para a Light.

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São Paulo - A Light (LIGT3.SA) espera receber a nova proposta da Agência Nacional de Energia Elétrica ( Aneel ) sobre a revisão tarifária da distribuidora até 8 de outubro, a qual deverá apresentar ajustes em relação a proposta inicial, segundo executivo da companhia nesta quarta-feira.

A estimativa da Light é que, após a correção pela inflação (IGP-M) de maio a outubro, a base de remuneração líquida a ser considerada chegue em cerca de 6,7 bilhões de reais. O número está sujeito a confirmação, dependendo da inflação considerada para o período.

"É uma base muito significativa, refletindo tudo o que a gente fez. Havia um temor muito grande do mercado de que os medidores que foram instalados não seriam computados na base e eles foram praticamente totalmente incluídos", disse o diretor financeiro e de relações com investidores da Light, João Batista Zolini, em apresentação da Apimec-SP.

Na proposta preliminar, a Aneel apresentou uma base de remuneração líquida para a Light de 6,4 bilhões de reais, a preços de maio.

Já a meta final de perdas de energia não-técnicas a ser atingida pela empresa em 2018 também deve sofrer elevação em relação a proposta preliminar de 25,81 por cento apresentada pela Aneel em agosto, para 30,52 por cento.

"De lá para cá já saíram os dados oficiais das empresas comparáveis que são utilizados no cálculo, e só com a atualização desses dados a gente já chega num patamar mais alto", disse Zolini.

A Cemar, no Maranhão, é uma das empresas comparáveis a ser considerada pela Aneel para o processo da Light.

Mas a Light tem pedido à Aneel que reconheça que a distribuidora tem uma situação "diferenciada" na sua área de concessão, onde as perdas estão em 44,2 por cento.

"O que a gente tem pedido, que é essa questão diferenciada da nossa área de concessão, é um patamar de 40,4 por cento", disse Zolini.

Segundo Zolini, o patamar pedido pela empresa é temporário, para manter o fôlego de investimentos da companhia no combate a perdas. Ele disse ainda que a empresa criou recentemente uma área específica de combate a perdas.

"Perdas vão ser tratadas dentro da companhia como uma unidade de negócios separada. É claro que está dentro do resultado da companhia mas gerencialmente nós vamos tratar isso de forma separada", disse Zolini.

A decisão final sobre a revisão tarifária da empresa é estimada para sair em 29 de outubro. Até lá, ainda ocorrerão interações com a Aneel.

Zolini acrescentou que a operação de entrada da Cemig na Renova Energia, empresa de energias renováveis na qual a Light faz parte do bloco de controle, significará em um ganho no resultado para a Light.

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