Negócios

Light e Cemig investirão até R$ 700 mi em nova hidrelétrica

A estimativa do consórcio, agora, é de que o empreendimento de 145 MW possa entrar em operação no início de 2014

Estação de distribuição elétrica da Light: Eduardo Paes quer auditoria sobre explosão (Junius/Wikimedia Commons)

Estação de distribuição elétrica da Light: Eduardo Paes quer auditoria sobre explosão (Junius/Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de setembro de 2011 às 20h18.

São Paulo - O Consórcio UHE Itaocara, formado pelas empresas Light e Cemig, deverá investir de R$ 600 milhões a R$ 700 milhões para colocar em operação o projeto da usina hidrelétrica Itaocara (RJ), de 145 megawatts (MW). "Estamos em fase de coleta de preços com empreiteiros e fornecedores... Deve ficar de R$ 600 milhões a R$ 700 milhões, incluindo tudo", disse o diretor de Energia da Light, Evandro Leite Vasconcelos, nesta sexta-feira, à Reuters. Segundo ele, o valor inclui gastos com condicionantes ambientais do novo projeto.

O projeto da UHE Itaocara, licitado em 2001 como um único aproveitamento de 195 MW e investimento previsto de R$ 780 milhões, teve a divisão aprovada na terça-feira pela diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Assim, Light e Cemig irão explorar o potencial de Itaocara I, com 145 MW. Os outros 50 MW (eixo Itaocara II) poderão ter o estudo de inventário realizado por qualquer interessado.

A proposta de divisão do aproveitamento partiu do próprio Consórcio UHE Itaocara, que não conseguiu aprovar a viabilidade ambiental do projeto como um todo, mesmo após apresentar alterações no arranjo do empreendimento em relação ao original, da época do leilão. À época em que foi licitado, não era exigido estudo ambiental ou licenciamento ambiental prévio de hidrelétricas antes de serem leiloadas.

A estimativa do consórcio, agora, é de que o empreendimento de 145 MW possa entrar em operação no início de 2014, conforme explicou Vasconcelos, ao acrescentar que a energia produzida pela usina será vendida às comercializadoras da Cemig e da Light.

Entretanto, a Superintendência de Gestão e Estudos Hidrelétricos (SGH) da Aneel ainda terá que fixar um prazo a ser cumprido pelo Consórcio UHE Itaocara para a apresentação de projeto básico para Itaocara I. A mesma superintendência da agência ficará responsável por disponibilizar o eixo Itaocara II, de 50 MW, em conjunto com eixos remanescentes no rio Paraíba do Sul, ainda não detalhados, para que qualquer interessado realize estudo de inventário.

O Consórcio UHE Itaocara, com participação de 51% da Light e 49% da Cemig, deverá apresentar um estudo de inventário para o aproveitamento remanescente do projeto inicial.

Acompanhe tudo sobre:CemigEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEnergiaEnergia elétricaEstatais brasileirasLightParcerias empresariaisServiços

Mais de Negócios

15 franquias baratas a partir de R$ 300 para quem quer deixar de ser CLT em 2025

De ex-condenado a bilionário: como ele construiu uma fortuna de US$ 8 bi vendendo carros usados

Como a mulher mais rica do mundo gasta sua fortuna de R$ 522 bilhões

Ele saiu do zero, superou o burnout e hoje faz R$ 500 milhões com tecnologia