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Kroton espera abrir 30 unidades próprias de graduação em 2018

A companhia vê potencial para expandir o número total de unidades de graduação para 3.010 até 2028, sendo 2.776 em parceria e 234 próprias

Kroton: a empresa conta neste ano com 988 parcerias e 122 unidades próprias (Germano Lüders/Exame)

Kroton: a empresa conta neste ano com 988 parcerias e 122 unidades próprias (Germano Lüders/Exame)

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Reuters

Publicado em 11 de dezembro de 2017 às 19h23.

São Paulo - A Kroton Educacional espera abrir 30 unidades próprias de graduação e 150 por meio de parcerias no ano que vem, informou nesta segunda-feira a maior empresa de ensino superior do país em apresentação a investidores sobre o planejamento estratégico para 2028.

"Temos projeto de crescimento orgânico robusto. A oportunidade ainda é gigantesca em nosso core, temos muito espaço para crescer organicamente dentro do nosso segmento principal, que é a graduação presencial e à distância", afirmou o presidente da Kroton, Rodrigo Galindo.

A companhia vê potencial para expandir o número total de unidades de graduação para 3.010 até 2028, sendo 2.776 em parceria e 234 próprias.

A Kroton conta neste ano com 988 parcerias e 122 unidades próprias. Os dados já consideram o novo marco regulatório de ensino à distância (EAD), que permite à Kroton abrir 200 novos polos por ano, sendo 150 pela Unopar e 50 pela Uniderp.

Se materializadas as projeções de crescimento orgânico em graduação, a Kroton adicionará cerca de 650 mil alunos à sua base de estudantes, elevando em quase 1 bilhão de reais o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) em 2028.

"Não está nesse número o Ebitda oriundo de potenciais aquisições de pequeno e médio porte em graduação em praças em que ainda não atuamos", disse Galindo. Segundo ele, a estimativa também não leva em conta todo o potencial de crescimento da educação básica e da continuada, nem os estudos com empresas de tecnologia que atuam em educação (EdTechs).

A companhia ressalta, ainda, que o planejamento estratégico exigirá um investimento de aproximadamente 640 milhões de reais nos próximos 10 anos.

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