Fusões e aquisições devem ser fortes em 2013, diz KPMG
Um estudo da consultoria mostra que a grande maioria dos negociadores já busca oportunidades de aquisições neste ano
Da Redação
Publicado em 11 de março de 2013 às 19h38.
São Paulo - O ano de 2013 deve ser "relevante" para o mercado global de fusões e aquisições, de acordo com dois estudos da KPMG - que revelam que o cenário de queda constante da confiança global observado nos últimos dois anos parece ter chegado ao fim.
"A confiança global está, de fato, aumentando para se alinhar à tendência de elevação da capacidade financeira das empresas e, consequentemente, estimular o aumento no número de negócios de fusões e aquisições", avalia a consultoria.
O primeiro estudo, M&A Outlook Survey (Pesquisa Perspectivas em F&A), aponta que, apesar de os negociadores ainda se encontrarem cautelosos em função das incertezas existentes no mercado, a grande maioria já busca oportunidades de crescimento por meio de aquisições em 2013.
Boa parte dos executivos que participaram do estudo (35%) afirma que está mais otimista em relação ao mercado de fusões e aquisições do que há um ano. Outros 44% disseram manter a mesma percepção. Apenas 3% se disseram significativamente menos otimistas. A percepção positiva está em linha com as expectativas de maior crescimento econômico nos próximos dois anos, segundo a KPMG, assim, 76% dos pesquisados disseram esperar que suas empresas promovam pelo menos uma aquisição em 2013.
A segunda pesquisa, Global M&A Predictor (Estimativa Global em F&A), indica que deverá crescer a confiança para a realização de fusões e aquisições entre as maiores empresas do mundo. A consultoria explica que a previsão é feita com base em recentes projeções de analistas, em razão do aumento de 15% dos índices Preço/Lucro (pelos quais é possível medir o apetite por negócios) destas empresas nos últimos seis meses, e de 12% na comparação ao ano anterior.
Brasil
Apesar de uma percepção positiva da KPMG para o mercado nacional de fusões e aquisições, este início de ano será também pontuado por alguma relutância das empresas na conclusão de negócios.
"Apesar de o ano passado ter sido o segundo melhor para a atividade de fusões e aquisições compreendendo o mercado brasileiro (com uma operação a menos que em 2011, quando houve 817 transações), percebemos um recuo considerável no apetite das empresas no último trimestre de 2012, especialmente em aquisições realizadas pelos estrangeiros no Brasil. Assim, começamos 2013 em um certo 'compasso de espera', com empresas um pouco mais cautelosas em relação à média do que ocorreu em 2012", afirma Luis Motta, sócio-líder de Fusões e Aquisições da KPMG no Brasil.
Um levantamento da consultoria mostra que - podendo eleger mais de uma preferência - a vasta maioria dos entrevistados (73%) aponta a América do Norte como destino preferencial para o fechamento de negócios em fusões e aquisições, mas o Brasil também aparece (20%), após Europa Ocidental (28%) e China (27%).
Para o País, estudos da KPMG mostram um avanço de 23% na confiança dos executivos, mas uma perspectiva de crescimento de apenas 3% na capacidade para negócios.
Os entrevistados - podendo eleger mais de uma opção - apontam como principais setores para estas atividades as áreas de softwares, telecomunicações e tecnologia (com 39% de citações); saúde e farmacêuticos (35%); energia (31%); e serviços financeiros (20%).
São Paulo - O ano de 2013 deve ser "relevante" para o mercado global de fusões e aquisições, de acordo com dois estudos da KPMG - que revelam que o cenário de queda constante da confiança global observado nos últimos dois anos parece ter chegado ao fim.
"A confiança global está, de fato, aumentando para se alinhar à tendência de elevação da capacidade financeira das empresas e, consequentemente, estimular o aumento no número de negócios de fusões e aquisições", avalia a consultoria.
O primeiro estudo, M&A Outlook Survey (Pesquisa Perspectivas em F&A), aponta que, apesar de os negociadores ainda se encontrarem cautelosos em função das incertezas existentes no mercado, a grande maioria já busca oportunidades de crescimento por meio de aquisições em 2013.
Boa parte dos executivos que participaram do estudo (35%) afirma que está mais otimista em relação ao mercado de fusões e aquisições do que há um ano. Outros 44% disseram manter a mesma percepção. Apenas 3% se disseram significativamente menos otimistas. A percepção positiva está em linha com as expectativas de maior crescimento econômico nos próximos dois anos, segundo a KPMG, assim, 76% dos pesquisados disseram esperar que suas empresas promovam pelo menos uma aquisição em 2013.
A segunda pesquisa, Global M&A Predictor (Estimativa Global em F&A), indica que deverá crescer a confiança para a realização de fusões e aquisições entre as maiores empresas do mundo. A consultoria explica que a previsão é feita com base em recentes projeções de analistas, em razão do aumento de 15% dos índices Preço/Lucro (pelos quais é possível medir o apetite por negócios) destas empresas nos últimos seis meses, e de 12% na comparação ao ano anterior.
Brasil
Apesar de uma percepção positiva da KPMG para o mercado nacional de fusões e aquisições, este início de ano será também pontuado por alguma relutância das empresas na conclusão de negócios.
"Apesar de o ano passado ter sido o segundo melhor para a atividade de fusões e aquisições compreendendo o mercado brasileiro (com uma operação a menos que em 2011, quando houve 817 transações), percebemos um recuo considerável no apetite das empresas no último trimestre de 2012, especialmente em aquisições realizadas pelos estrangeiros no Brasil. Assim, começamos 2013 em um certo 'compasso de espera', com empresas um pouco mais cautelosas em relação à média do que ocorreu em 2012", afirma Luis Motta, sócio-líder de Fusões e Aquisições da KPMG no Brasil.
Um levantamento da consultoria mostra que - podendo eleger mais de uma preferência - a vasta maioria dos entrevistados (73%) aponta a América do Norte como destino preferencial para o fechamento de negócios em fusões e aquisições, mas o Brasil também aparece (20%), após Europa Ocidental (28%) e China (27%).
Para o País, estudos da KPMG mostram um avanço de 23% na confiança dos executivos, mas uma perspectiva de crescimento de apenas 3% na capacidade para negócios.
Os entrevistados - podendo eleger mais de uma opção - apontam como principais setores para estas atividades as áreas de softwares, telecomunicações e tecnologia (com 39% de citações); saúde e farmacêuticos (35%); energia (31%); e serviços financeiros (20%).