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Kombi deve ser substituída por mais de um modelo, diz Volks

"A fábrica tem um custo e precisa ser ocupada, o que será feito por novos modelos", disse presidente da Volkswagen no Brasil, Thomas Schmall


	Kombi: De acordo com Schmall, novos modelos podem ser utilitários que já são produzidos em outros países e ainda outros desenvolvidos para o Brasil
 (Divulgação/VW)

Kombi: De acordo com Schmall, novos modelos podem ser utilitários que já são produzidos em outros países e ainda outros desenvolvidos para o Brasil (Divulgação/VW)

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Da Redação

Publicado em 19 de dezembro de 2013 às 19h20.

São Paulo - O presidente da Volkswagen no Brasil, Thomas Schmall, sinalizou nesta terça-feira, 22, que mais de um modelo poderá substituir a Kombi, carro brasileiro há mais tempo no mercado, que deixa de ser produzida em 2013 pela fábrica da companhia em São Bernardo do Campo, no Grande ABC (SP).

"A fábrica tem um custo e precisa ser ocupada, o que será feito por novos modelos", disse. De acordo com Schmall, os novos modelos podem ser utilitários que já são produzidos em outros países e ainda outros desenvolvidos para o Brasil.

Ele avaliou ainda, sem citar o nome do veículo, que o Volkswagen Up!, subcompacto da montadora alemã previsto para ser lançado no país até o início de 2014, será a aposta da companhia para o crescimento do mercado dos "modelos de entrada", cuja fatia sobre as vendas totais, hoje entre 11% e 12%, atingirá 20% no período de 2016 a 2018. Esse mercado é hoje liderado pelo Mille, da Fiat, e o GM Celta, que devem sair de linha em breve.

Schmall deu sinais também que o Up! deve produzir uma família de veículos pequenos "porque uma plataforma gera derivados" e ainda que o desenho do automóvel pode ser diferente do já lançado no exterior. "O novo veículo vai ser cheio de surpresa e não vai ser tão igual ao que vocês pensam", disse.

Como o mercado brasileiro de veículos deve crescer apenas entre 1% e 2% em 2014, em linha com a alta do Produto Interno Bruto (PIB), Schmall avalia que a estratégia da montadora no próximo ano será o investimento em produtos e não na ampliação da produção física de veículos.

Schmall espera ainda que o mercado brasileiro possa surpreender este ano, com uma antecipação das vendas de veículos nos últimos meses, o que pode trazer os 2% de crescimento ante 2012.

Além da incerteza sobre a manutenção, ou não, da alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) em janeiro, Schmall lembra que os modelos 2014 terão, obrigatoriamente, ABS, air bag e rastreador, que gerarão custos de R$ 600 a R$ 800 por carro. "Tudo isso também pode gerar uma antecipação de vendas", concluiu.

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